Agente Funerário: a profissão por trás do luto

Agente Funerário: a profissão por trás do luto

No Dia do Agente Funerário, conheça a realidade de quem acolhe a dor e transforma o luto em respeito e dignidade

Responsáveis por garantir uma despedida digna e respeitosa, os agentes funerários desempenham um papel social importante, embora muitas vezes permaneçam invisíveis aos olhos da sociedade. Na próxima segunda-feira, 17 de março, essa atividade, ainda envolta em tabus, é celebrada como um convite à reflexão e ao reconhecimento das pessoas que dedicam suas vidas a acolher e amparar as famílias em um dos momentos mais delicados da vida: a despedida de um ente querido.

Inácio Pinheiro, agente funerário há quase dois anos, aprendeu cedo que seu trabalho vai além da logística da despedida. “Nós estamos presentes desde o primeiro contato com a família enlutada, até o último adeus. Naquele momento, estamos lidando com vidas e histórias”, explica o profissional.

Para os profissionais do setor, o impacto emocional do trabalho é inegável. Lidar com despedidas diárias pode ser desgastante, e é por isso que muitos agentes funerários desenvolvem métodos para não se sobrecarregar.

“A nossa principal estratégia é tentar lidar com a atividade como um serviço prestado à sociedade, da maneira mais positiva possível”, esclarece Inácio, que trabalha na Empresa Vila há um ano e quatro meses.

Além disso, empresas funerárias investem cada vez mais no preparo psicológico de suas equipes, oferecendo treinamentos de inteligência emocional e técnicas para acolhimento humanizado. Afinal, saber lidar com o luto do outro exige empatia, mas também resiliência.

Na Empresa Vila, uma marca potiguar do segmento funerário, administradora da Sempre, os programas de apoio psicológico para colaboradores e as atividades de bem-estar e integração fazem parte da agenda anual. “Valorizar o profissional diariamente é fundamental. O acolhimento deve ser uma prioridade, tanto para os clientes quanto para nossos colaboradores”, destaca Renato Campos, executivo de operações da Empresa Vila.

Apesar de essencial, a profissão de agente funerário ainda carrega tabus, mas tem se profissionalizado ao longo dos anos. Algumas empresas oferecem treinamentos internos, enquanto outras exigem cursos específicos de tanatopraxia, atendimento funerário e até psicologia do luto.

Para quem deseja ingressar na área, algumas características são fundamentais: equilíbrio emocional, capacidade de lidar com situações delicadas e um forte senso de empatia. “Não é apenas um trabalho, é uma missão. Você precisa querer fazer a diferença na vida das pessoas, mesmo nos momentos mais difíceis”, ressalta Inácio Pinheiro.

Magno Vila, sócio e diretor da Empresa Vila, começou a sua trajetória como agente funerário. Hoje, sua experiência molda a forma como conduz o negócio. “Eu sei exatamente o que cada profissional da minha equipe enfrenta no dia a dia, isso faz toda a diferença na forma como treinamos, acolhemos e valorizamos nosso time. Nosso compromisso não é apenas com os clientes, mas com os profissionais que fazem tudo acontecer”, finaliza.

Sobre a Empresa Vila

Com uma história de 76 anos marcada pelo bem servir, a Empresa Vila acolhe milhares de famílias potiguares e paraibanas em um dos momentos mais delicados da vida, que é a perda de um ente querido. A Empresa Vila possui unidades no Rio Grande do Norte e Paraíba.

Sinônimo de tradição, credibilidade, inovação, respeito aos clientes, parceiros e colaboradores, oferece serviços reconhecidos em âmbito nacional e internacional. Recentemente, a marca recebeu o Pursuit of Excellence Award 2024, prêmio internacional em reconhecimento à sua excelência na prestação de serviços. Além disso, em âmbito nacional, a Empresa Vila ganhou duas categorias do Prêmio Qualidade e Excelência ACEMBRA/SINCEP 2024.

Também se dedica à responsabilidade social e ao incentivo à cultura, com o objetivo de preservar a arte, a história e a memória do povo potiguar. Parte significativa dos seus investimentos anuais é direcionada a essas áreas, seja por meio de iniciativas diretas ou através de leis de incentivo à cultura.

Foto: Divulgação

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