Presidente e comitiva aterrissaram com segurança após manobra; episódio reacende debate sobre frota aérea presidencial
O avião que transportava o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e os ministros da Fazenda, Fernanda Haddad, e do Trabalho, Luiz Marinho, arremeteu durante o procedimento de pouso no aeroporto de Sorocaba, em São Paulo, nesta terça-feira (18.mar.2025). A manobra foi necessária devido a ventos fortes, mas a aterrissagem foi concluída com sucesso pouco tempo depois.
De acordo com a Secretaria de Comunicação Social (Secom), a arremetida ocorreu no início da tarde, mas o tempo entre a manobra e o pouso foi rápido. Após a aterrissagem, Lula seguiu para uma visita à fábrica da Toyota, onde cumpriu agenda oficial.

O episódio não é o primeiro envolvendo problemas durante voos do presidente. Em outubro do ano passado, Lula enfrentou uma situação semelhante ao decolar do México rumo ao Brasil. Na ocasião, um problema técnico foi identificado logo após a partida, obrigando a aeronave a sobrevoar o espaço aéreo mexicano por cerca de cinco horas para gastar combustível e garantir um pouso seguro.
Debate sobre a frota presidencial
Após o incidente no México, Lula mencionou a necessidade de adquirir “alguns aviões” para o transporte de autoridades em viagens oficiais. Em entrevista à rádio cearense O Povo/CBN, o presidente classificou o ocorrido como “uma lição” e reforçou a importância de modernizar a frota aérea presidencial.
A aeronave utilizada no voo desta terça-feira é a mesma que enfrentou problemas em 2023, o VC-1. A situação reacendeu o debate sobre a segurança e a eficiência dos veículos aéreos utilizados pela Presidência da República.
Agenda em Sorocaba
Após o pouso bem-sucedido, Lula seguiu para a fábrica da Toyota, onde participou de uma agenda relacionada à indústria automotiva e ao desenvolvimento econômico.
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil / Ricardo Stuckert/PR
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