Região sofre com inundações após chuvas intensas; prefeitura monitora situação
A Comunidade Cavaco Chinês, localizada no bairro Pajuçara, na Zona Norte de Natal, enfrentou novos alagamentos após as fortes chuvas que atingiram a capital potiguar nos últimos dias de março. Várias ruas da região ficaram completamente inundadas, causando transtornos para os moradores.
No ano passado, a comunidade ficou alagada por dois meses devido às chuvas intensas e à cheia do Rio Doce. A situação só foi resolvida em agosto, quando a Prefeitura de Natal concluiu obras de drenagem na área. Na ocasião, cerca de 60 imóveis foram afetados, e muitos moradores precisaram abandonar suas casas.

Desta vez, os moradores relatam que o nível da água não atingiu o mesmo patamar do ano anterior, quando em alguns trechos a água chegava à altura da cintura. No entanto, há preocupação com a possibilidade de novos alagamentos, principalmente com a continuidade das chuvas.
Motoristas de aplicativos têm evitado a região devido às inundações, dificultando o deslocamento dos moradores. Além disso, famílias com crianças e pessoas com necessidades especiais enfrentam desafios para garantir a locomoção segura.
De acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), Natal recebeu 240 milímetros de chuva em apenas três dias, volume que supera a média histórica para todo o mês de março.
O prefeito de Natal, Paulinho Freire (União Brasil), afirmou que não deve decretar situação de emergência, apesar dos impactos causados pelas chuvas. Ele ressaltou que o município continua monitorando a situação e avaliando os danos.
A prefeitura informou que ainda não tem um levantamento completo do número de pessoas atingidas. Até o momento, cinco famílias foram desalojadas e estão sendo abrigadas em casas de familiares.
A situação na Comunidade Cavaco Chinês evidencia os desafios enfrentados por moradores de áreas vulneráveis durante o período chuvoso. Apesar das obras de drenagem realizadas no ano passado, os alagamentos persistem, gerando incertezas e prejuízos para a população local.
Foto: Sérgio Henrique Santos/Inter TV Cabugi/Reprodução
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