Crime ocorreu em fevereiro; vítima era motorista de aplicativo e foi executada a tiros. Segundo suspeito segue foragido
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu, nesta terça-feira (1º.abr.2025), um homem de 26 anos suspeito de assassinar o suboficial da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) Ricardo Gonçalves da Silva, de 59 anos. O crime ocorreu no dia 14 de fevereiro, no bairro Liberdade, em Parnamirim, região metropolitana de Natal.
A prisão foi realizada pela Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Parnamirim, que cumpriu mandados de prisão temporária e busca e apreensão. O suspeito foi levado à delegacia para interrogatório e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional.
De acordo com a polícia, um segundo envolvido no crime permanece foragido. As investigações seguem para localizá-lo e esclarecer as motivações do homicídio.
O crime
No dia do assassinato, por volta das 21h, o suboficial Ricardo, que trabalhava como motorista de aplicativo, havia saído de casa para levar passageiros à Rodoviária de Natal. No entanto, foi surpreendido por criminosos em um veículo Voyage preto, que efetuaram vários disparos contra seu carro, uma Duster branca.
A vítima tentou fugir, mas perdeu o controle do veículo e colidiu contra um muro. Os assassinos abandonaram o local e roubaram uma caminhonete Hilux no mesmo bairro. O Samu foi acionado, mas Ricardo já estava morto quando a equipe chegou.
A esposa do militar, que preferiu não se identificar, relatou que ouviu os tiros logo após o marido sair de casa. Ela fez três ligações, e ele atendeu, mas não conseguiu falar. Ao chegar ao local, encontrou o corpo do suboficial caído sobre o banco do carro.
Perseguição policial
No mesmo dia, a Polícia Militar localizou a Hilux roubada na comunidade de Pium. Os suspeitos iniciaram uma fuga, abandonaram o veículo e escaparam por uma área de mata. No carro, foram encontrados uma arma e pertences do proprietário.
Ricardo Gonçalves da Silva serviu por 33 anos nas Forças Armadas e, desde 2017, trabalhava como motorista de aplicativo.
Foto: Reprodução/Arquivo
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