Ação da Polícia Federal no Rio Grande do Norte mira armazenamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes; crime é considerado hediondo
Na manhã da última quarta-feira (16.abr.2025), a Polícia Federal (PF) deu início à Operação Uiraçu – Fase IV, com o objetivo de combater crimes relacionados ao armazenamento e compartilhamento de imagens de abuso sexual de crianças e adolescentes. A ação ocorreu no bairro Quintas, na Zona Oeste de Natal, onde os agentes cumpriram um mandado judicial de busca e apreensão expedido pela 2ª Vara Federal do Rio Grande do Norte.

Durante a operação, foram apreendidos um aparelho celular e outras mídias, que serão submetidas à perícia técnica para identificação de conteúdo ilegal. A PF reforçou que o combate a crimes contra a dignidade sexual de menores é uma de suas prioridades.
Crime hediondo com penas severas
De acordo com a legislação brasileira, possuir, armazenar ou distribuir material com cenas de sexo explícito envolvendo crianças ou adolescentes configura crime hediondo, com penas que variam de 4 a 8 anos de prisão, além de multa. A lei ainda prevê aumento de pena se o acusado for reincidente.
A Operação Uiraçu tem como referência uma ave de rapina típica das Américas Central e do Sul, conhecida por sua agilidade e precisão na caça – características que simbolizam a atuação da PF no rastreamento de criminosos.
PF intensifica combate à exploração infantojuvenil
Esta é a quarta fase da operação, que já resultou em diversas prisões e apreensões em outras regiões do país. A PF mantém uma força-tarefa permanente para investigar redes de pornografia infantil, muitas vezes associadas a crimes cibernéticos.
Autoridades alertam que denúncias anônimas podem ser feitas por meio do Disque 100 ou pelo site da SaferNet, organização especializada no combate a crimes virtuais.
Foto: Divulgação/PF
Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.







