Foz do Rio Pirangi, trechos do Rio Pirangi e praias em Natal e Extremoz estão temporariamente inadequados para banho, conforme análise do programa Água Azul
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema) divulgou, nesta sexta-feira (2.mai.2025), o novo boletim semanal de balneabilidade das praias e rios da região metropolitana de Natal. Segundo o levantamento, cinco locais foram classificados como impróprios para banho.
A análise faz parte do programa Água Azul e tem como base a medição da quantidade de coliformes fecais em amostras de água coletadas ao longo de cinco semanas consecutivas. Os parâmetros seguem as resoluções estabelecidas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

De acordo com o relatório, estão considerados impróprios para banho:
- Foz do Rio Pirangi, em Nísia Floresta;
- Rio Pirangi (Ponte Nova), em Parnamirim;
- Rio Pirangi-Pium (Balneário Pium), também em Parnamirim;
- Praia de Areia Preta (Escadaria de Mãe Luíza), em Natal;
- Praia de Pitangui (Avenida Pitangui), em Extremoz.
Esses locais apresentaram, nas análises, uma concentração de coliformes fecais superior aos limites permitidos. Segundo os critérios do programa, se duas ou mais das cinco coletas tiverem mais de mil coliformes fecais por 100 ml de água, o local é considerado impróprio. Caso a coleta mais recente ultrapasse 2.500 coliformes fecais, a área também é automaticamente classificada como inadequada para banho, mesmo com apenas esse único resultado.
A balneabilidade é um indicador da qualidade da água para atividades recreativas. O excesso de coliformes fecais pode representar risco à saúde dos banhistas, como infecções intestinais e de pele.

Apesar dos pontos impróprios, o boletim informa que a maioria dos locais monitorados permanece própria para banho. Entre as áreas com qualidade satisfatória estão as praias de Ponta Negra, Via Costeira e Redinha (em Natal), além de Búzios e Pirambúzios (em Nísia Floresta) e outros trechos do litoral potiguar.
O Idema realiza o monitoramento semanalmente e recomenda que a população fique atenta aos boletins atualizados antes de frequentar rios e praias, especialmente em períodos de chuva, quando há maior possibilidade de contaminação por escoamento superficial.
Foto: Sandro Menezes/Governo do RN/Ilustração
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