Lucas foi solto no bairro Nova Esperança e conseguiu avisar a família após caminhar até a casa de uma parente
Um jovem identificado como Lucas, que havia sido sequestrado na comunidade de Cajupiranga, na cidade de Natal, foi libertado na manhã desta terça-feira (10.jun.2025) no bairro Nova Esperança, em Parnamirim, região metropolitana da capital potiguar.
De acordo com informações repassadas pela família à equipe do Via Certa Natal, após ser solto pelos sequestradores, o rapaz caminhou até a casa de uma parente próxima, onde conseguiu entrar em contato com familiares para informar que estava em segurança.
Os parentes relataram que Lucas estava bastante abalado, mas sem ferimentos aparentes. Ele foi acolhido pela família e permanece sob cuidados, em casa, desde o momento em que retornou.
Segundo os familiares, os sequestradores teriam comunicado ao jovem que a ação teria sido motivada por um erro de identificação. Eles alegaram que confundiram Lucas com outra pessoa e, por esse motivo, decidiram libertá-lo.
O caso chamou atenção por ocorrer em meio a uma série de episódios de violência registrados recentemente na capital e em cidades da Grande Natal. A libertação aconteceu no bairro Nova Esperança, um dos mais populosos de Parnamirim, onde o jovem foi deixado ainda nas primeiras horas do dia.
As circunstâncias do sequestro, a identidade dos envolvidos e a real motivação ainda estão sendo apuradas. Até o momento, não há confirmação oficial se a Polícia Civil foi acionada ou se algum boletim de ocorrência foi registrado. A reportagem tentou contato com a delegacia local, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.
O desaparecimento de Lucas havia causado preocupação entre amigos e familiares. Ele foi visto pela última vez em Cajupiranga, e a suspeita de sequestro surgiu após a falta de comunicação e ausência de localização por várias horas.
As autoridades de segurança ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o episódio. A Delegacia Especializada em Capturas e Polinter (Decap) ou a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) podem assumir a investigação, caso haja abertura de inquérito.
O caso reforça a preocupação de especialistas em segurança com o aumento dos sequestros-relâmpagos, desaparecimentos e ações criminosas por engano, em que inocentes são confundidos com alvos reais de criminosos.
Foto: Divulgação
Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.
