Polícia Federal prendeu homem em flagrante e aeronave passou por inspeção com esquadrão antibombas
Um voo da Azul Linhas Aéreas foi cancelado na tarde da última quinta-feira (26) no Aeroporto Internacional de Belém após a suspeita de que um passageiro portava um material explosivo. O voo AD4460 tinha como destino a cidade de Marabá, no sudeste do Pará.
Prisão do passageiro
De acordo com a Polícia Federal (PF), o homem foi preso em flagrante após afirmar, em tom de brincadeira, que carregava uma bomba dentro de uma caixa. Posteriormente, ele disse que a declaração não passava de uma brincadeira.
“Mesmo dizendo depois que se tratava de uma ‘brincadeira’, a declaração provocou a aplicação dos protocolos de segurança”, informou a PF em nota.

O passageiro foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal no Pará e autuado em flagrante por atentado contra a segurança de transporte aéreo, previsto no Código Penal.
Inspeção de segurança
Após o alerta, a aeronave foi evacuada e passou por inspeção do esquadrão antibombas da Polícia Militar do Pará. Bagagens também foram submetidas a verificação.
Nenhum artefato explosivo foi encontrado. Entretanto, a PF apreendeu produtos usados em procedimentos estéticos que estavam em posse do passageiro e não possuíam comprovação de origem. O material foi encaminhado para perícia.
Atuação do aeroporto
A Norte da Amazônia Airports (NOA), concessionária responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Belém, informou que acionou imediatamente o plano de contingência diante da suspeita.
Apesar do cancelamento do voo, as demais operações do terminal ocorreram normalmente, sem registros de atrasos ou impactos em pousos e decolagens.
Posição da Azul
A Azul Linhas Aéreas divulgou nota em que lamentou o ocorrido e ressaltou que a decisão de cancelar o voo foi necessária para garantir a segurança da operação.

A companhia informou ainda que os passageiros foram reacomodados em um voo extra programado para o sábado (27).
Crime e penalidades
A Polícia Federal destacou que qualquer ameaça à segurança aérea, ainda que declarada como brincadeira, é tratada como crime e pode resultar em prisão. O caso segue sob investigação.
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil / Valter Campanato/Agência Brasil
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