Potiguar Clara Daniele é campeã mundial após desclassificação de venezuelana

Potiguar Clara Daniele é campeã mundial após desclassificação de venezuelana

Desclassificação por infração na condução do atleta-guia garante ouro à brasileira nos 200m T12

Potiguar Clara Daniele é campeã mundial após desclassificação de venezuelana

A atleta potiguar Clara Daniele Barros da Silva conquistou a medalha de ouro na final dos 200 metros da classe T12 (deficiência visual) no Mundial de Atletismo Paralímpico, realizado em Nova Déli. A vitória foi confirmada após a desclassificação da venezuelana Alejandra Paola Lopez, que havia cruzado a linha de chegada em primeiro lugar com o tempo de 24s20.

Durante a prova, Clara Daniele completou o percurso em 24s42, sua melhor marca na temporada, inicialmente garantindo a segunda colocação. No entanto, após análise da arbitragem, foi constatado que o atleta-guia da competidora venezuelana puxou a atleta antes da linha de chegada, o que contraria as regras da competição.

A delegação da Venezuela apresentou recurso contra a decisão, mas o júri de arbitragem manteve a desclassificação. Com isso, Clara Daniele foi oficialmente declarada campeã mundial em sua estreia em competições internacionais da modalidade.

A medalha de prata foi atribuída à indiana Simran, enquanto o bronze ficou com a chinesa Shen Yaqin.

Potiguar Clara Daniele
Potiguar Clara Daniele

Maria Clara Augusto conquista três medalhas

Outra potiguar, Maria Clara Augusto, também se destacou no Mundial. Ela conquistou a medalha de prata na final dos 200 metros da classe T47 (deficiência nos membros superiores), com o tempo de 24s77, sua melhor marca na temporada.

Esse foi o terceiro pódio da atleta na competição. Maria Clara também obteve medalha de ouro nos 400 metros e prata nos 100 metros, tornando-se a brasileira com maior número de medalhas nesta edição do Mundial.

Thalita Simplício amplia histórico de conquistas

A potiguar Thalita Simplício garantiu a medalha de bronze nos 200 metros da classe T11 (deficiência visual), com o tempo de 25s97. Com esse resultado, Thalita chegou à marca de dez medalhas em Mundiais.

Na mesma competição, a atleta já havia conquistado o título nos 400 metros T11, tornando-se tetracampeã da prova.

As conquistas das atletas potiguares reforçam a presença brasileira no cenário internacional do atletismo paralímpico, com destaque para a performance em provas de velocidade e resistência.

Foto:  Alessandra Cabral/CPB

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