Ministério da Saúde atualiza boletim com aumento de casos e inclusão de novos estados
Intoxicação por metanol no Brasil registra 41 casos confirmados e 8 mortes
O Brasil registrou 41 casos confirmados de intoxicação por metanol até esta quarta-feira, segundo boletim divulgado pelo Ministério da Saúde. O número representa um aumento em relação ao boletim anterior, que contabilizava 32 casos confirmados. O total de mortes também subiu, passando de cinco para oito.
Entre os óbitos mais recentes, duas foram registradas em Pernambuco e uma em São Paulo. Com isso, o estado paulista acumula seis mortes por intoxicação pela substância. Outras dez mortes seguem em investigação, distribuídas entre São Paulo (4), Pernambuco (3), Mato Grosso do Sul (1), Paraíba (1) e Paraná (1).
Além dos casos confirmados, o boletim aponta que 107 notificações estão em investigação. Outras 489 foram descartadas após análise. São Paulo concentra a maior parte das notificações, com 33 casos confirmados e 57 em investigação, representando 60,81% do total nacional.
A intoxicação por metanol é considerada grave e pode causar sintomas como dor abdominal, vômitos, dificuldade respiratória, visão turva e, em casos mais severos, coma e morte. A substância é tóxica e não deve ser ingerida ou utilizada em produtos de consumo humano.
O boletim anterior já havia confirmado casos em São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul. A nova atualização inclui o estado de Pernambuco, que agora contabiliza três casos confirmados e 31 em investigação. A ampliação da área geográfica afetada indica a necessidade de atenção das autoridades sanitárias e da população.

O Ministério da Saúde segue monitorando os casos e realizando investigações para identificar a origem das intoxicações. A suspeita é de que produtos contaminados com metanol estejam sendo comercializados irregularmente, o que pode ter contribuído para o aumento dos casos.
A intoxicação por metanol é considerada uma emergência de saúde pública, e medidas de controle estão sendo adotadas para evitar novos casos. A população é orientada a não consumir produtos de origem desconhecida e a procurar atendimento médico imediato em caso de sintomas compatíveis com intoxicação.
As autoridades estaduais e municipais estão colaborando com o Ministério da Saúde na coleta de informações, análise laboratorial e ações de fiscalização. O objetivo é identificar os responsáveis pela distribuição dos produtos contaminados e impedir a continuidade da exposição.
O boletim epidemiológico será atualizado periodicamente com novos dados sobre casos confirmados, mortes e investigações em andamento. A recomendação oficial é que qualquer suspeita de intoxicação seja comunicada às autoridades de saúde para que medidas possam ser tomadas com agilidade.
Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde DF
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