Investigações apontam que o grupo comprou uma lotérica em Jundiá (RN) para realizar autenticações irregulares de boletos e transferir valores para contas pessoais
Suspeito de fraudes contra a Caixa é preso pela Polícia Federal após desembarcar em Curitiba
Um homem suspeito de integrar uma organização criminosa envolvida em fraudes eletrônicas contra a Caixa Econômica Federal foi preso pela Polícia Federal na noite desta sexta-feira (17), logo após desembarcar em Curitiba (PR). A prisão ocorreu durante uma operação conjunta entre a PF do Rio Grande do Norte, a PF do Paraná, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a central de segurança da Caixa.
De acordo com informações divulgadas pela Polícia Federal, as investigações indicam que o grupo criminoso teria adquirido uma casa lotérica no município de Jundiá, no interior do Rio Grande do Norte, onde foram realizadas centenas de autenticações irregulares de boletos bancários. Os valores dessas transações eram transferidos para contas pessoais e também para contas de outros integrantes da associação criminosa.
Após a prática das fraudes, o suspeito embarcou no aeroporto de Natal com destino a Curitiba, onde foi preso em flagrante por uma equipe da PF que já o monitorava. A corporação não divulgou a identidade do preso.

Três dias antes da prisão, segundo a PF, uma lotérica localizada em Suzano (SP) também havia sido alvo de golpe com características semelhantes, o que pode indicar a atuação do mesmo grupo criminoso em diferentes estados. A Polícia Federal apura a relação entre os casos e busca identificar outros envolvidos.
O homem preso foi encaminhado à Justiça e permanece sob custódia. As investigações continuam para o rastreamento dos valores desviados e a localização de outros suspeitos que possam integrar o esquema de fraudes.
A operação faz parte das ações da Polícia Federal de combate a crimes cibernéticos e financeiros, que têm se intensificado em razão do aumento de golpes envolvendo instituições bancárias e canais eletrônicos de pagamento.
A Caixa Econômica Federal informou que mantém cooperação permanente com os órgãos de segurança e que atua de forma preventiva para identificar e bloquear transações suspeitas realizadas em suas unidades e canais digitais.
Foto: Divulgação/PF
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