Reajuste entre 10% e 20% foi anunciado pelo sindicato das indústrias do setor
Preço do garrafão de água mineral sobe no RN a partir de sábado
O preço do garrafão de 20 litros de água mineral será reajustado em todo o Rio Grande do Norte a partir do próximo sábado, 1º de novembro. O anúncio foi feito pelo Sindicato das Indústrias de Cervejas, Refrigerantes, Águas Minerais e Bebidas em Geral do RN (Sicramirn), que justificou a medida como necessária diante do aumento dos custos de produção.
Segundo o Sicramirn, o reajuste deve variar entre 10% e 20%, o que pode elevar o preço final ao consumidor para valores entre R$ 9 e R$ 15, dependendo da cidade e do bairro. O aumento abrange tanto a água mineral quanto a água adicionada de sais, ambas pertencentes à categoria de águas envasadas.
Justificativas do reajuste
De acordo com o consultor executivo do Sicramirn, Daniel Penteado, o reajuste é uma medida de sobrevivência para toda a cadeia produtiva. Ele explicou que diversos fatores influenciaram na decisão, incluindo a inflação acumulada no ano, que está em torno de 5%, e o aumento nos custos de insumos utilizados na produção e envase dos garrafões.
Entre os insumos citados estão o garrafão, plásticos, lacres, tampas e rótulos — todos derivados de petróleo e fabricados com resinas termoplásticas. Além disso, há impacto do custo de importação, variação cambial do dólar, transporte marítimo, energia elétrica e mão de obra.
Produção no estado
Atualmente, o Rio Grande do Norte conta com 35 indústrias envasadoras de água, que comercializam cerca de 3,5 milhões de garrafões por mês. O Sicramirn afirma que o reajuste é inevitável para manter a sustentabilidade do setor e garantir a continuidade da oferta de água potável à população.

Impacto para o consumidor
Com o aumento, os consumidores devem se preparar para pagar até R$ 15 por unidade do garrafão de 20 litros, dependendo da região. O sindicato pede compreensão da população, destacando que o produto oferece segurança e qualidade na mesa dos potiguares.
O Sicramirn não especificou se haverá novos reajustes nos próximos meses, mas indicou que o setor continuará monitorando os custos de produção e o cenário econômico.
Foto: Divulgação/Sicramirn
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