Entidade militar se posicionou nas redes sociais após manifestação contra megaoperação policial nos complexos da Penha e do Alemão
ASSOFME critica protesto em Natal contra operação policial no Rio de Janeiro
A Associação dos Oficiais Militares do Rio Grande do Norte (ASSOFME) se manifestou, na noite desta sexta-feira (31), contra o ato realizado em Natal em protesto à megaoperação policial nos Complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro.
O protesto, convocado por movimentos sociais, ocorreu em frente ao shopping Midway Mall, na zona Sul da capital potiguar. Um dos organizadores afirmou que o objetivo da manifestação foi denunciar a chacina ocorrida no Rio de Janeiro e reivindicar justiça, além de propor uma revisão das políticas de segurança pública em âmbito nacional.
Associação divulga nota nas redes sociais
Em publicação feita nas redes sociais, a ASSOFME criticou a manifestação e divulgou uma nota de posicionamento.
A entidade afirmou:
“Quem não gosta da Polícia Militar é bandido. O povo de bem aprova o nosso trabalho, por isso somos indispensáveis na sociedade civilizada.”

A declaração repercutiu entre internautas, que manifestaram apoio à associação nos comentários.
Um dos comentários dizia:
“A polícia é única barreira contra a barbárie e o caos. Ela é indispensável em uma sociedade! Parabéns pelo trabalho valioso em defesa do cidadão!”
Outro usuário escreveu:
“Guerreiros, que Deus abençoe e proteja cada um de vocês.”
Manifestação faz parte de mobilização nacional
De acordo com os organizadores, o protesto em Natal integrou uma mobilização nacional em solidariedade às vítimas da Operação Contenção, deflagrada no Rio de Janeiro. Movimentos sociais e coletivos de direitos humanos em diversas capitais realizaram atos semelhantes pedindo investigação sobre as mortes e mudanças nas estratégias de segurança pública.
Operação Contenção no Rio de Janeiro
A Operação Contenção mobilizou cerca de 2.500 agentes das Polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro e teve como objetivo conter o avanço territorial do Comando Vermelho (CV), além de cumprir aproximadamente 100 mandados de prisão nos Complexos da Penha e do Alemão.
Entre os alvos da operação, 30 suspeitos eram de outros estados, incluindo integrantes da facção oriundos do Pará.
Segundo informações do governo do Rio de Janeiro, pelo menos nove chefes do tráfico de drogas estão entre os 117 suspeitos mortos durante a ação policial, realizada na última terça-feira (28). A identificação de parte dos corpos foi concluída nesta sexta-feira (31).
As autoridades fluminenses informaram que a operação também resultou na apreensão de armas, munições e drogas, e que as ações foram planejadas após o aumento de confrontos e invasões de áreas dominadas por facções rivais.
A operação continua sendo acompanhada por órgãos de controle interno e entidades de direitos humanos, que investigam as circunstâncias das mortes e o cumprimento dos protocolos de atuação policial.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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