Mulher que confessou matar pai após suposto abuso é transferida para sistema prisional no RN

Mulher que confessou matar pai após suposto abuso é transferida para sistema prisional no RN

Suspeita relatou ter flagrado suposto abuso contra a filha; corpo ainda não foi localizado

A mulher de 33 anos que confessou ter matado o próprio pai após afirmar que flagrou um suposto abuso contra a filha, de 6 anos, foi transferida na manhã desta quinta-feira (4) para o sistema prisional do Rio Grande do Norte. Segundo o advogado que acompanha o caso, ela deve passar por audiência de custódia ainda hoje.

O caso ocorreu no município de Carnaúba dos Dantas, no interior do estado. A suspeita informou à Polícia Civil que, durante a madrugada de quarta-feira (3), teria visto o pai, de 58 anos, abusando da neta. Conforme relatado por ela no depoimento, após presenciar a cena, teria atraído o homem para um terreno próximo à residência da família. No local, segundo a confissão, teria golpeado o pai com pedaços de pau e pedra e enterrado o corpo em seguida.

Mesmo com o relato, o corpo do homem não foi localizado até o momento. Equipes da Polícia Civil e da Polícia Científica realizam buscas desde o dia do depoimento, concentrando esforços na área indicada pela mulher. No entanto, não foram encontrados vestígios que confirmem a existência de um corpo ou que esclareçam se o homicídio realmente ocorreu conforme descrito.

Durante o depoimento, a mulher também apresentou contradições em relação aos horários, aos deslocamentos feitos durante a madrugada e ao modo como teria cometido o crime. As inconsistências levantaram dúvidas entre os investigadores, que buscam reunir elementos adicionais para confirmar ou descartar as versões apresentadas.

Paralelamente ao depoimento, circulam nas redes sociais imagens que mostram um homem correndo em uma rua da cidade enquanto é seguido por uma motocicleta. Pouco depois, a moto aparece retornando sem o homem. Segundo moradores, as imagens seriam do pai da suspeita, o que motivou novas linhas de investigação. A Polícia Civil informou que analisa os vídeos, mas ainda não há confirmação oficial sobre a autenticidade ou sobre o horário exato das gravações.

A Polícia Militar também confirmou que o homem acusado pela filha de abuso usava tornozeleira eletrônica. O equipamento pode auxiliar na investigação ao indicar possíveis deslocamentos, horários e locais onde o homem esteve antes do desaparecimento. A análise dos dados poderá fornecer informações que ajudem a reconstruir a sequência de eventos relatados.

A Polícia Civil segue investigando o caso para determinar se o crime ocorreu, localizar o suposto corpo e esclarecer a dinâmica dos fatos. As buscas continuam na região indicada pela suspeita, que permanece à disposição da Justiça após ser encaminhada ao sistema prisional do estado.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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