Delegado afirma que vítima fugiu após agressões e que suspeita seguirá presa por tentativa de homicídio
A Polícia Civil confirmou, nesta quinta-feira (4), que o homem dado como morto em Carnaúba dos Dantas na quarta-feira (3) está vivo. A informação foi divulgada pelo delegado Roney Nóbrega, responsável pelo caso. Segundo ele, a vítima apresentou lesões após agressões e negou ter cometido abuso sexual contra a neta. O caso teve início após a filha do homem informar que havia matado o pai, informação repassada também à Polícia Militar. As informações foram divulgadas pelo Portal da Tropical.
De acordo com o delegado, o homem relatou que sofreu agressões praticadas pela filha e por outra pessoa ainda não identificada. Ele afirmou aos investigadores que a intenção dos envolvidos era matá-lo. O homem conseguiu fugir pela área de mata da região, local que conhece, segundo Nóbrega.
No momento em que desapareceu, ele estava com tornozeleira eletrônica, mas o equipamento descarregou, o que dificultou a localização imediata. A Polícia Civil confirmou que ele permaneceu na área rural enquanto buscava deixar o local das agressões.

A filha segue presa por tentativa de homicídio e deverá passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (4). A Polícia Civil informou que continuará as diligências para identificar o segundo suspeito e esclarecer a investigação em torno da suspeita de estupro de vulnerável. Perícias de conjunção carnal e de ato libidinoso foram solicitadas para a criança envolvida.
Segundo o delegado, a Polícia Militar chegou ao local após uma pessoa, que não se identificou, relatar que a mulher havia matado o pai. Ao ser abordada pelos policiais, a suspeita confirmou a morte do genitor, alegando ter flagrado um suposto abuso contra a filha. Inicialmente, ela disse que havia matado e enterrado o pai. Depois, mudou a versão e afirmou que deu uma pedrada nele e não sabia onde o corpo estaria enterrado. Ela recebeu voz de prisão e foi encaminhada à delegacia.

A Polícia Civil mantém a investigação ativa para apurar as circunstâncias do caso, incluindo a participação de um segundo suspeito e a verificação da denúncia inicial que motivou as agressões.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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