O ofício solicitava reunião para a sexta-feira (14.jan.2022) ou agendamento para esta segunda-feira (17.jan.2022) com a presença dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do RN (Sintro/RN)
O Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros do Município do Natal (Seturn) pediu a mediação do prefeito de Natal, Álvaro Dias (PSDB), na greve dos motoristas de ônibus, marcada para iniciar nesta semana. O sindicato fez o pedido através de um ofício, solicitando uma reunião em caráter de urgência, para definir o dissídio coletivo do setor – que tem risco de greve – e isenção do ISS ou reajuste tarifário.
De acordo com o Seturn, o ofício solicitava reunião para a sexta-feira (14.jan.2022) ou agendamento para esta segunda-feira (17.jan.2022) com a presença dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do RN (Sintro/RN) e da Secretária Municipal de Mobilidade Urbana, Daliana Bandeira. O Seturn, porém, afirma que até o momento ainda não obteve resposta do encontro com o gestor.
“Até o momento não tivemos resposta da equipe da prefeitura do Natal. Só esta mediação irá impedir a greve do setor”, disse Nilson Queiroga, consultor técnico do Seturn. De acordo com Nilson, a reunião é necessária para solucionar demandas que estão na pauta do dia do setor de transpor público e que precisam da solução do prefeito da cidade pois a própria STTU reconhece a defasagem tarifária.
“A STTU em resposta ao TRT sobre o salário do motorista e a tarifa ignorou o reajuste de salário e os aumentos do diesel e ainda assim a tarifa já está além de R$ 4,00. Com um detalhe: esse valor sem ISS, muito embora a desoneração tenha expirado em 31/12/2021”, explicou Nilson Queiroga.
Greve está prevista para começar na quarta-feira
O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro/RN) anunciou que os motoristas e cobradores entrarão em greve a partir da próxima quarta-feira (19.jan.2022). A reivindicação dos rodoviários é pelo reajuste salarial, que segundo a categoria, não ocorre há dois anos. Eles também cobram o retorno do pagamento integral do vale-alimentação.
Foto: Ilustração
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