Até 10 auxiliares do presidente Jair Bolsonaro (PL) poderão deixar os ministérios para disputar as eleições gerais de outubro. Uma reunião realizada na quinta-feira (17.mar.2022), comandada por Bolsonaro, alinhou as estratégias das candidaturas dos atuais ministros, que deverão deixar os cargos para poder concorrer no pleito deste ano.
De acordo com a lei, autoridades que compõem o Poder Executivo devem deixar os cargos até seis meses antes da eleição. Neste ano, o prazo é o próximo dia 2 de abril. Com a saída dos ministros, alterações deverão ocorrer nas pastas. As mudanças são comuns nos governos – inclusive estaduais, onde secretários também saem das pastas para disputar as eleições.
Em geral, os cargos dos ministérios passam a ser ocupados por interinos, especialmente servidores de carreira da própria pasta. De acordo com informações da imprensa nacional, os nove ministros que já têm certeza sobre a saída do governo Federal para disputar as eleições em outubro são:
- Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura) – Governo/São Paulo;
- Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência) – Governo/Rio Grande do Sul;
- João Roma (Cidadania) – Governo/Bahia;
- Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) – Senado/Amapá;
- Gilson Machado (Turismo) – Senado/Pernambuco;
- Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) – Senado/Rio Grande do Norte;
- Tereza Cristina (Agricultura) – Senado/Mato Grosso do Sul;
- Flávia Arruda (Secretaria de Governo) – Senado/Distrito Federal;
- Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia) – Câmara dos Deputados/São Paulo.
Há indefinição por parte do ministro da Defesa, Walter Braga Netto, que é um dos nomes cotados para ser o vice de Bolsonaro na chapa que busca sua reeleição. O vice-presidente Hamilton Mourão já anunciou que pretende ser candidato ao Senado pelo Rio Grande do Sul. Ele não precisa se desincompatibilizar do cargo para concorrer.
Foto: Isac Nóbrega/PR
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