Secretário de Segurança contesta ranking que classifica Mossoró como a cidade mais violenta do Brasil

Secretário de Segurança contesta ranking que classifica Mossoró como a cidade mais violenta do Brasil

Pesquisa foi divulgada pela ONG Seguridad, Justicia y Paz, com sede no México

O Secretário de Segurança Pública do Rio Grande do Norte, Coronel Araújo, comentou sobre a pesquisa divulgada na última segunda-feira (20.fev.2023) pela ONG Seguridad, Justicia y Paz, com sede no México, que apontou Mossoró e Natal como duas das cidades mais violentas do mundo.

Ele contestou as informações prestadas pela organização e afirmou que os dados oficiais são divulgados pela pasta e encaminhados à Secretaria Nacional de Segurança Pública.

De acordo com o estudo, Mossoró é a 11ª e Natal a 28ª cidade mais violenta do mundo, ocupando a 1ª e a 6ª posição, respectivamente, quando os dados avaliados englobam apenas o Brasil. Entretanto, o gestor da segurança pública do RN afirmou que os dados verdadeiros e oficiais são tabulados de forma transparente e auditados antes de serem encaminhados ao Ministério da Justiça e à Secretaria Nacional de Segurança Pública, que é o órgão federal responsável por tabular essas estatísticas.

Todos os nossos dados são tabulados de forma transparente, são auditados, e nós encaminhamos esses dados ao Ministério da Justiça, à Secretaria Nacional de Segurança Pública, que é o órgão federal que tabula, e lá são feitas todas essas estatísticas. Então, esse é o órgão oficial que nós nos reportamos. Os demais são organismos que fazem estatística, nós não sabemos a metodologia utilizada, mas os dados nossos são reais e verdadeiros que são encaminhados ao Ministério da Justiça e são auditados”, afirmou o secretário.

Segundo o Coronel Araújo, os dados das duas cidades potiguares na lista das 50 mais violentas do mundo não correspondem aos colhidos pela Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed). Ele ainda reforçou que a Sesed está disponível para esclarecer de forma pontual qualquer dúvida relacionada aos dados divulgados.

Foto: SESED/ASSECOM

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