Alguns serviços continuarão funcionando com 30% ou até 40% da equipe de servidores
Os trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte iniciaram uma greve por tempo indeterminado nesta terça-feira (11.abr.2023). De acordo com o sindicato que representa a categoria, a paralisação está afetando os atendimentos em hospitais estaduais, serviços de urgência e emergência e o Samu Metropolitano.
Durante a manhã desta terça-feira (11.abr), parte dos trabalhadores participou de um protesto em frente ao Hospital Walfredo Gurgel, a maior unidade de saúde do estado. Agentes de mobilidade de Natal foram ao local para acompanhar o impacto no trânsito.
Conforme o sindicato, alguns serviços continuarão funcionando com 30% ou até 40% da equipe de servidores, dependendo da unidade de saúde. Uma reunião com o governo foi marcada para o dia 27 de abril.
As principais reivindicações do sindicato fazem parte da campanha salarial de 2023. Segundo o Sindsaúde, os servidores querem o pagamento das perdas salariais para ativos e aposentados, no percentual de 21,87%, revisão da Lei de Produtividade e o cumprimento da data-base da categoria.
Outros pontos em pauta são o pagamento dos plantões eventuais (extras) dentro do mês trabalhado, implementação e pagamento do piso salarial da enfermagem e do piso salarial dos técnicos em radiologia, além de condições dignas de trabalho.
Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap) informou que realizou uma reunião na última quarta-feira (5.abr) para tratar alguns pontos levantados pelo sindicato para o indicativo de greve. O governo pediu o adiamento da greve, pelo menos até que houvesse uma nova reunião.
“Na ocasião, foram apresentados dados, como os incrementos de ativos de 2019 até hoje, de mais de R$ 36 milhões, com aumento salarial através da implantação do Plano de Cargos e Salários, além do incentivo à qualificação constante para todos os servidores”, diz a nota.
Ainda de acordo com o governo, “foi demonstrada a queda da arrecadação do ICMS no Estado e foi solicitado o adiamento da greve, para que no próximo dia 27 de abril, em uma nova Mesa SUS extraordinária, a Sesap devolva a resposta de alguns pontos elencados pelo sindicato”.
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