Os relatórios prometem trazer informações reveladoras que podem incendiar as investigações
Os documentos da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) sobre os eventos ocorridos em 8 de janeiro ganham destaque na CPI dos ataques às sedes dos Três Poderes. Esses relatórios prometem trazer informações reveladoras que podem incendiar as investigações.
A documentação é composta por dois relatórios da Abin, sendo que a comparação entre eles revela uma ação suspeita do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do presidente Lula. Sob o comando do general Gonçalves Dias, o GSI teria adulterado o primeiro relatório de inteligência enviado ao Congresso.
Segundo a jornalista Malu Gaspar, do Jornal O GLOBO, essas informações foram confirmadas por parlamentares que tiveram acesso aos documentos durante uma sessão secreta da CCAI.
Durante a análise dos relatórios, os parlamentares observaram que o primeiro documento, assinado pelo diretor-adjunto de Gê Dias, Saulo Moura da Cunha, não continha os onze alertas recebidos pelo ministro em seu telefone celular entre os dias 6 e 8 de janeiro.
No entanto, uma segunda versão do documento, enviada pela Abin em 8 de maio, já com o GSI sob o comando do general Marco Antonio Amaro dos Santos, inclui esses alertas.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
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