Delegado revela que suspeito do crime queria usar a psicóloga Fabiana Veras como ponte para reconquistar ex-namorada
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte apresentou nesta segunda-feira (29.abr.2024) a motivação principal para o assassinato da psicóloga Fabiana Fernandes Maia Veras, de 42 anos, em Assú, no Oeste potiguar. Segundo o delegado Valério Kürten, responsável pelo caso, o principal suspeito do crime, o servidor da Justiça João Batista Carvalho Neto, 44 anos, pretendia usar a amizade da vítima com sua ex-namorada para tentar reatar o relacionamento.
A informação foi revelada após o depoimento da ex-namorada de João Batista, agente da Polícia Civil, que confirmou ter mantido um relacionamento com ele por cerca de dois anos, entre 2020 e 2022. De acordo com ela, o término aconteceu no início de 2022 e, desde então, João Batista teria feito diversas tentativas de contato, inclusive por meio de Fabiana, na esperança de reatar o namoro.
Suspeito teria tentado acessar celular da vítima
A investigação aponta que João Batista também pretendia acessar o celular da psicóloga para verificar se ela aconselhava a ex-namorada a não reatar o relacionamento. A Polícia Civil ainda apura se ele pretendia apenas conversar com Fabiana ou se a intenção era eliminar as mensagens.
Imagens de câmeras de segurança mostram suspeito na casa da vítima
Câmeras de segurança instaladas na casa da psicóloga registraram a imagem de um homem encapuzado, de máscara, óculos e luvas, entrando no local cerca de duas horas antes do crime. A polícia confirma que se trata de João Batista.
Arma de fogo foi apreendida com o suspeito
Uma arma de fogo foi apreendida com o suspeito durante sua prisão em Natal, no dia 24 de abril. A investigação apurou que a arma foi comprada de forma ilegal cerca de 10 dias antes do crime.
Investigação continua
A delegacia responsável pelo caso solicitará à Justiça a análise dos dados do celular de João Batista, buscando identificar se ele havia marcado encontro com a vítima ou se chegou de surpresa à casa dela. Laudos periciais e psiquiátricos também serão realizados para auxiliar na investigação.
Defesa aguarda laudos
O advogado de João Batista, André Dantas, informou que ainda não definirá a linha de defesa do cliente e que aguarda a análise de médicos e a emissão de laudos psiquiátricos.
Foto: Redes Sociais
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