Paralisação começa dia 3 e busca reestruturação das carreiras e melhores condições de trabalho
Os servidores públicos federais do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Rio Grande do Norte anunciaram que entrarão em greve a partir da próxima quarta-feira (3.jul.2024). A decisão visa reivindicar reajuste salarial, melhorias nas condições de trabalho e a reestruturação das carreiras da categoria.
A Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Especialista em Meio Ambiente do Estado (Ascema/RN) comunicou que a greve será conjunta com os servidores do Instituto Chico Mendes, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), do Serviço Florestal Brasileiro (SFB) e do Ibama de outros 20 estados e do Distrito Federal. Durante a paralisação, atividades consideradas essenciais serão mantidas.
De acordo com a Ascema/RN, a greve foi decidida em uma assembleia realizada no último dia 28 de junho, representando o último recurso após várias tentativas de negociação. “Essa decisão pela greve é o último recurso dos servidores públicos após as inúmeras tratativas de reajuste salarial, melhoria nas condições de trabalho e reestruturação das carreiras dos servidores”, afirmou a entidade em nota.
Um ofício conjunto foi encaminhado à Ministra de Meio Ambiente, Marina Silva, pela Condesef e Fenadsef, destacando que um dos fatores para a greve foi a negativa do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) em discutir a contraproposta dos servidores. O documento foi enviado no dia 9 de maio, e após diversas assembleias, a decisão final foi pela paralisação.
Para garantir a proteção ambiental, a categoria definiu que algumas atividades essenciais serão mantidas durante a greve. Entre essas atividades estão o atendimento a emergências ambientais, a manutenção de 10% dos servidores para questões de licenciamento ambiental e o atendimento integral a operações de resgate de fauna.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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