Levantamento Nacional Destaca Infraestrutura Precária no RN e Outros Estados
Um levantamento realizado pela Folha de São Paulo revela que 33 pontes federais no Rio Grande do Norte estão classificadas como críticas ou em condição ruim, de acordo com dados do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT). A análise foi divulgada após o colapso da ponte Juscelino Kubitscheck de Oliveira, que conecta o Tocantins ao Maranhão, ocorrido no último domingo (22.dez.2024).
O estudo, com dados atualizados até maio de 2023, revela que seis pontes no RN estão em “situação crítica”, enquanto outras 27 são classificadas como “ruins”. Nacionalmente, o levantamento aponta um total de 727 pontes em estado crítico ou ruim, das quais 130 são consideradas críticas.
O DNIT é responsável pela gestão e fiscalização de 5.827 pontes em todo o território nacional. O estudo indica que 12,5% das pontes sob responsabilidade do DNIT se enquadram nas duas piores categorias.
Classificação das pontes no Brasil
As pontes federais são classificadas pelo DNIT em cinco categorias:
- Crítico
- Ruim
- Regular
- Bom
- Ótimo
Dos 5.827 equipamentos avaliados:
- 1.538 pontes estão em condição regular;
- 2.220 são consideradas em bom estado;
- 67 pontes são classificadas como ótimas;
- 1.275 estruturas estão com situação não definida.
Outros estados
O levantamento também mostra a situação em outros estados:
- Ceará – 77 pontes em condição crítica ou ruim;
- Pernambuco – 60 pontes;
- Minas Gerais – 59 pontes;
- Pará – 56 pontes.
No ranking das pontes em situação crítica, Minas Gerais lidera com 22 pontes, seguido pela Bahia com 18 e o Ceará com 16.
Significado da classificação ruim ou crítica
A classificação ruim indica que a ponte pode apresentar falhas estruturais ou funcionais que exigem atenção imediata para evitar acidentes e garantir a segurança dos usuários. Já a classificação crítica aponta para estruturas em alto risco de colapso, demandando intervenções emergenciais.
Importância da manutenção preventiva
Especialistas alertam para a necessidade de investimentos regulares em manutenção preventiva, a fim de evitar que mais pontes cheguem às piores categorias de classificação. A queda da ponte no Tocantins evidencia o impacto da falta de reparos adequados e reforça a urgência de medidas efetivas.
Fotos: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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