Ceará-Mirim atinge 143,4 mm; confira os municípios com maiores acumulados
O Boletim Pluviométrico Diário divulgado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN) nesta segunda-feira (17.mar.2025) apontou volumes significativos de chuva em diversas cidades do estado. Entre 7h do domingo (16.mar) e 7h desta segunda-feira (17), Ceará-Mirim foi o município mais atingido, com um acumulado de 143,4 mm. Em Natal, capital do estado, as precipitações chegaram a 73,7 mm.

Ao todo, 82 estações meteorológicas registraram chuvas, enquanto apenas sete não tiveram precipitação. As regiões Leste e Agreste Potiguar foram as mais impactadas pelos altos índices pluviométricos.
Leste Potiguar: chuvas acima de 100 mm em várias cidades
A Região Leste concentrou os maiores volumes de chuva, com alguns municípios registrando acumulados superiores a 100 mm. Além de Ceará-Mirim, outros municípios também apresentaram índices expressivos:
- Taipu – 116,0 mm
- Parnamirim – 105,2 mm
- Canguaretama – 99,8 mm
- Pureza – 97,8 mm
- Macaíba – 95,2 mm
- Goianinha – 78,0 mm
- Natal – 73,7 mm
Os números reforçam a intensidade das chuvas na região, que historicamente é uma das mais afetadas durante o período chuvoso no estado.
Agreste Potiguar: Boa Saúde Lidera com 118,0 mm
No Agreste, os volumes de chuva também foram elevados, com destaque para Boa Saúde, que registrou 118,0 mm. Outros municípios da região também tiveram acumulados significativos:
- Monte Alegre – 95,0 mm
- Sítio Novo – 92,0 mm
- Santa Maria – 90,0 mm
- Lagoa Salgada – 89,0 mm
Esses índices pluviométricos impactam diretamente a agricultura e a infraestrutura local, exigindo atenção dos órgãos públicos para possíveis alagamentos e danos.
Oeste e Central Potiguar: volumes menores de chuva
Diferente das regiões Leste e Agreste, o Oeste e a região Central do estado registraram volumes menores de chuva. O maior acumulado foi em São José do Seridó, com 51,0 mm. No Oeste, Riacho da Cruz teve o maior índice, com 28,5 mm.
Essa disparidade entre as regiões evidencia a distribuição irregular das chuvas no Rio Grande do Norte, característica comum no semiárido nordestino.
Impactos das chuvas no RN
As chuvas intensas trazem benefícios para o abastecimento de reservatórios e a agricultura, mas também podem causar transtornos, como alagamentos e deslizamentos de terra. A EMPARN segue monitorando os índices pluviométricos e emitindo alertas para orientar a população e os órgãos competentes.

A previsão é que as chuvas continuem nos próximos dias, especialmente nas regiões Leste e Agreste, o que reforça a necessidade de preparação para eventuais emergências.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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