Servidores da saúde de Natal entram em greve por tempo indeterminado

Servidores da saúde de Natal entram em greve por tempo indeterminado

Paralisação começa nesta terça (17) com assembleia geral e caminhada até a Prefeitura

Os servidores da rede pública de saúde de Natal iniciam nesta terça-feira (17.jun.2025) uma greve por tempo indeterminado, conforme anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde/RN) por meio de nota à imprensa e comunicado nas redes sociais.

A paralisação será marcada por uma assembleia geral da categoria, às 9h, no auditório do Sindicato dos Bancários, no bairro Cidade Alta. Após o encontro, os profissionais sairão em caminhada até a Prefeitura do Natal.

Reivindicações da categoria

De acordo com o Sindsaúde/RN, os trabalhadores da saúde municipal de Natal reivindicam:

  • Reajuste salarial de 24%;
  • Recomposição das gratificações previstas na Lei Complementar nº 120;
  • Pagamento do adicional de insalubridade para todos os profissionais da saúde;
  • Inclusão dos auxiliares de farmácia no plano de cargos;
  • Fim dos cortes nas gratificações durante períodos de licença.

A categoria afirma que os serviços essenciais serão mantidos durante a greve, conforme estabelece a legislação vigente para áreas de interesse coletivo.

Impacto nos serviços de saúde

A paralisação atinge diretamente o funcionamento de unidades da atenção primária e especializada da rede municipal de saúde, entre elas:

  • Unidades Básicas de Saúde (UBSs);
  • Ambulatórios;
  • Hospitais municipais;
  • Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Embora os atendimentos considerados urgentes e emergenciais estejam assegurados, os serviços considerados não essenciais devem sofrer suspensões ou atrasos, conforme adesão da categoria ao movimento grevista.

Negociação com a gestão municipal

Até o momento da deflagração da greve, não houve sinalização da Prefeitura de Natal quanto ao atendimento das pautas apresentadas pelo sindicato. Os servidores reivindicam a abertura de diálogo com a gestão municipal, especialmente em relação à valorização salarial e às condições de trabalho nas unidades de saúde.

A principal crítica da categoria se refere à ausência de reajuste e à redução de gratificações em situações como licenças médicas ou maternidade. Segundo o sindicato, essas práticas têm comprometido o orçamento dos trabalhadores e causado desmotivação no serviço público.

Mobilização e próximas ações

Durante a assembleia marcada para esta terça-feira (17), os profissionais devem definir o cronograma das próximas mobilizações e deliberar sobre atos públicos e novas estratégias de pressão.

O sindicato também informa que pretende intensificar a visibilidade do movimento por meio das redes sociais e da interlocução com outros sindicatos da área da saúde e servidores públicos.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

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