Hospital realiza transplante de rim em paciente errado em Natal

Hospital realiza transplante de rim em paciente errado em Natal

Erro no HUOL levou à rejeição do órgão e internação do paciente na UTI

Hospital realiza transplante de rim em paciente errado em Natal

Um erro grave foi registrado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), em Natal, durante um procedimento de transplante renal. Um paciente recebeu por engano um rim que seria destinado a outra pessoa, resultando em rejeição do órgão e internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O HUOL é vinculado à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh). A instituição confirmou o ocorrido e informou que abriu um processo interno para apurar os fatos, com prazo de até 60 dias para conclusão.

De acordo com informações divulgadas, o erro teria sido causado pela semelhança entre os nomes dos dois pacientes que estavam na fila de espera pelo transplante. O paciente convocado equivocadamente recebeu um rim incompatível com seu tipo sanguíneo, o que provocou uma reação adversa logo após a cirurgia.

O órgão foi retirado e não pôde ser reaproveitado para o receptor correto. O paciente permanece internado na UTI, sob acompanhamento clínico integral. A instituição também informou que está oferecendo suporte psicológico aos familiares.

O hospital notificou os órgãos competentes e declarou que todas as providências cabíveis foram adotadas imediatamente após o incidente. A equipe médica envolvida no procedimento está sendo avaliada como parte da investigação interna.

Hospital realiza transplante de rim
Hospital realiza transplante de rim

Desde 1998, o HUOL realiza transplantes de rim e córnea, com mais de 850 procedimentos realizados. A unidade é considerada referência em tratamentos de alta complexidade no Rio Grande do Norte.

A fila de transplantes no Brasil é gerida pelo Sistema Nacional de Transplantes, que utiliza critérios técnicos para definir os receptores dos órgãos. A seleção leva em conta compatibilidade sanguínea, urgência, tempo de espera e logística de transporte do órgão.

O caso reacende o debate sobre segurança nos processos hospitalares e controle de identificação de pacientes em procedimentos de alta complexidade. A instituição não divulgou os nomes dos envolvidos e informou que atualizações sobre o estado de saúde do paciente serão feitas conforme o andamento da investigação.

Fotos: Divulgação/Cícero Oliveira/UFRN

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