Unidade registra novo problema estrutural e maqueiros utilizam escadas para levar pacientes ao centro cirúrgico
O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, em Natal, registra mais um episódio relacionado à infraestrutura da unidade. Depois de enfrentar seguidas interrupções no funcionamento dos tomógrafos, agora são os elevadores que apresentam falhas. As equipes do hospital confirmaram que os equipamentos estão quebrados e fora de uso, o que afeta diretamente o deslocamento interno dos pacientes e a rotina dos profissionais de saúde.
Com os elevadores inoperantes, maqueiros estão utilizando as escadas para transportar pacientes até o centro cirúrgico e outros setores essenciais. A prática exige esforço físico e demanda mais tempo para o deslocamento dentro da unidade. Segundo funcionários, o procedimento tem ocorrido de forma contínua desde a paralisação dos elevadores. A situação também envolve riscos tanto para os pacientes, que muitas vezes se encontram em condições clínicas delicadas, quanto para os próprios trabalhadores encarregados do transporte.
O hospital, que é referência no atendimento de urgência e emergência no Rio Grande do Norte, já havia enfrentado, recentemente, dificuldades relacionadas ao tomógrafo. As seguidas quebras do equipamento impactaram exames e procedimentos, gerando atrasos em diagnósticos e na condução de casos considerados prioritários. Agora, com a falha dos elevadores, um novo ponto de atenção se soma ao cotidiano da unidade.

Os profissionais que atuam no transporte de pacientes relatam que têm realizado diversos deslocamentos por escadas ao longo do dia. O trajeto até o centro cirúrgico envolve mudanças de pavimentos e, em alguns casos, a presença de macas com equipamentos acoplados. A movimentação por escadas demanda cuidados adicionais para garantir a integridade do paciente e a segurança dos trabalhadores. O tempo gasto nos deslocamentos também aumentou, já que o processo deve ser executado com cautela.
Até o momento, não há previsão de normalização da situação. A administração do hospital ainda não informou quando os elevadores devem voltar a operar. Não foram divulgados detalhes sobre a origem da falha, o tipo de manutenção necessária ou se já existe contrato ativo para assistência técnica dos equipamentos. A ausência de informações mantém incertezas sobre o prazo para a retomada do funcionamento regular.
O uso das escadas tem impacto direto na logística interna do maior hospital público do Rio Grande do Norte. Setores que dependem do fluxo rápido de pacientes, como o centro cirúrgico, unidades de estabilização e salas de observação, enfrentam lentidão nos deslocamentos.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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