Neste domingo, 13 de junho, o Brasil viu a média diária de mortes pelo novo coronavírus se aproximar de 2 mil após um mês em patamar estável. Os dados foram divulgados pelo consórcio de veículos de imprensa e mostram uma alta de 8% em relação há 14 dias.
A média diária é calculada por meio dos registros de óbitos dos últimos sete dias, eliminando variações presentes nos dados diários. Dessa forma, fica mais fácil de compreender precisamente a tendência da curva de falecimentos no Brasil, que vinha apresentando uma queda no último mês, e voltou a aumentar em um patamar crítico.
Foram quase 1.120 mortes nas últimas 24h, totalizando 487.476 mortes desde o início da pandemia. O número de casos confirmados, também em 24h, chegou a quase 37 mil; totalizando 17.413.996 brasileiros contaminados. A média diária de novos casos ficou em 66.842, 10% maior na comparação com duas semanas atrás.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem 15.794.548 pessoas recuperadas da doença e 1.130.817 em recuperação.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
No Rio Grande do Norte, é menor o número de solicitações por leitos de UTI.