Idealizado pelo Instituto Metrópole Digital (MD), da UFRN, Projeto Aedes foi desenvolvido para auxiliar na escolta aérea aos frequentadores do Campus e na vigilância em tempo real.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai usar a Aeronave de Defesa Social (Aedes) na sua segurança O Aedes é um veículo aéreo não tripulado, popularmente conhecido como drone; e foi concebido pelo Instituto Metrópole Digital. De acordo com a instituição, o equipamento tem previsão para entrar em atividade a partir do próximo ano, e seu objetivo é aumentar a segurança do campus central da UFRN por meio da escolta aérea e vigilância em tempo real.
“Decola e pousa como um foguete, voa como um avião e é acionado por aplicativo como um Uber”, foram as definições da Universidade sobre o drone. Segundo a UFRN, o Projeto Aedes iniciou em 2017. No ano passado, teve o pedido de patente requerido, com o propósito de sobrevoar, como em uma patrulha policial aérea, trajetos de pedestres no campus universitário, de maneira a inibir crimes e trazer mais segurança.
A ideia inicial, de acordo com a Universidade, surgiu durante a disciplina de “Projeto de Produto V”, do bacharelado de Design da UFRN. Na ocasião, os alunos, especialmente as mulheres, afirmaram que se sentiam desprotegidos enquanto percorriam o campus universitário em determinados locais e horários, diante do risco de assaltos e outras abordagens criminosas. A inquietação serviu para a criação da primeira concepção da aeronave, o que marcou o início de anos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico.
Com uma versão prevista para começar a sobrevoar o campus oficialmente a partir de 2022, o Aedes traz uma operacionalização bastante similar àquela dos aplicativos de transporte urbano, como Uber e 99. No caso do drone, caso se sinta em perigo, o usuário – que deve ter acesso à plataforma Smart Campus, embutida no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (SIGAA) – poderá solicitar, por smartphone, a cobertura do Aedes, que vai acompanhá-lo, em tempo real, em seu deslocamento até o local (tempo médio de 30 segundos).
“Tudo isso é feito por meio de um aplicativo próprio disponível dentro da plataforma. Quando a aeronave chega até o local programado, uma câmera de target tracking (rastreamento do alvo) fixa sua lente em direção ao aparelho celular e segue o usuário – que pode estar sozinho ou em grupo”, explica a nota da Universidade.
“Tanto suas funcionalidades como seu design original, assim como a união de características específicas de outros aeromodelos, fizeram do Aedes uma invenção totalmente inovadora. Enxergando isso, o Smart Metropolis 2.0, junto à Agência de Inovação da UFRN (AGIR), abriu um pedido de patente no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) em agosto de 2020, marcando o início de uma nova fase de criação tecnológica do projeto”, complementa a UFRN.
Foto: Divulgação/Projeto Aedes/Metrópole Digital
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