Adolescentes planejavam realizar massacre em escolas do Rio Grande do Norte, na cidade de Campo Redondo.
Um adolescente de 14 anos e seu primo, de 15 anos, planejavam realizar massacres em duas escolas do Rio Grande do Norte. Os planos foram frustrados pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), com apoio de equipe da 6ª Delegacia Regional de Itumbiara, que identificou e localizou os adolescentes no dia de ontem (15).
A operação foi coordenada pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Seopi-MJSP), através do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), e contou com a participação da Agência de Investigações de Segurança Interna (Homeland Security Investigations – HSI).
De acordo com as informações iniciais, pelo menos quatro adolescentes planejavam invadir duas escolas. Após a invasão, eles planejavam utilizar armas químicas incendiárias, conhecidas como “coquetel molotov”, e posteriormente cometeriam suicídio.
As investigações lideradas pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos de Goiás e Departamento de Inteligência Policial da Polícia Civil do Rio Grande do Norte possibilitaram identificar e localizar a residência dos adolescentes. Os levantamentos das polícias apontaram que dois jovens, os quais são primos, sendo um da cidade de Campo Redondo/RN e outro de Itumbiara/GO, planejavam os crimes.
Os policiais civis da 6ª Delegacia Regional de Itumbiara e 9ª Delegacia Regional de Santa Cruz, no Rio Grande do Norte foram até as residências apontadas pela investigação e localizaram os dois adolescentes. Os pais dos suspeitos foram acionados e, espontaneamente, apresentaram os filhos nas delegacias de Goiás e do Rio Grande do Norte, momento em que os fatos foram confirmados.
De acordo com a polícia, os jovens já haviam escolhido pela internet as roupas que usariam durante o massacre e, atualmente, estavam na fase de planejamento, para testar os equipamentos que usariam no crime. O adolescente que reside em Itumbiara estava com viagem marcada para Campo Redondo e, ao chegar no Rio Grande do Norte, se encontraria com o primo, o que tornava ainda mais concreta a chance dos massacres se tornarem realidade.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Campo Redondo
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