Fake news envolvendo Adélio Bispo, que esfaqueou Bolsonaro em 2018, volta à tona na conta do Twitter do vereador carioca.
Na manhã de ontem, 15, o vereador Carlos Bolsonaro, conhecido na Internet como Carluxo, voltou a divulgar fake news na qual afirma que Adélio Bispo, preso por esfaquear Bolsonaro durante a campanha de 2018, não teve o celular periciado pela Polícia Federal.
Ao contrário do que diz o filho perturbado do Presidente da República, os quatro celulares e um notebook de Adélio Bispo foram apreendidos e, posteriormente, periciados ainda em 2018. Ao todo, mais de 2TB de foram analisados, dentre os quais estavam 1.200 fotos, 600 documentos e 350 de arquivos em vídeo.
Na ocasião, ficou comprovado que Adélio agiu sozinho e não havia qualquer indício de que houve a participação de outras pessoas no atentado ocorrido em Juiz de Fora, em Minas Gerais, durante visita de Bolsonaro à cidade.
Caso de Adélio Bispo é arquivado sem qualquer recurso de Jair Bolsonaro
Em junho de 2019, p caso Adélio Bispo foi arquivado após o juiz do caso decidir que o agressor tem problemas mentais e é criminalmente inimputável, isto é, não tem capacidade de compreender o que está fazendo e de poder determinar se, de acordo com esse entendimento, será ou não punido.
Na decisão, o juiz também determinou que ele seja mantido na prisão, por medida de segurança, tendo em vista seu alto grau de periculosidade.
Gabinete do Ódio, liderado por Carlos Bolsonaro, tem interesse em desviar o foco da CPI da Covid
Com o avanço dos depoimentos da cúpula do governo à CPI da Covid, no Senado Federal, o Gabinete do Ódio vem trabalhando para desviar o foco das informações prestadas pelos depoentes aos senadores. Essa é uma estratégia utilizada para evitar o desgaste do Governo Federal em relação aos gravíssimos fatos apresentados durante a CPI.
Na última segunda-feira, 14, uma pesquisa divulgada pela Americas Society/Council of the Americas e Control Risks mostrou que o Brasil perdeu quatro posições no ranking de países que mais combatem à corrupção e foi ultrapassado pela Argentina.
O grupo, que tem como líderes o clã Bolsonaro e ex-secretários, é constantemente desmentido por agências de checagem por causa de fake news divulgadas em suas redes de apoio na Internet, a fim de estimular a rebelião da turba de apoiadores (e robôs) contra todos aqueles que vêm buscando descobrir os responsáveis pela morte de quase 500 mil brasileiros devido à pandemia.