Ontem, 30, foram divulgados os nomes dos parlamentares que irão compor a oposição e o bloco governista da CPI da Covid do RN.
Por 13 votos a 10, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALRN) aprovou o adiamento do início dos trabalhos da CPI da Covid do RN. O pedido foi feito pelo líder da bancada do governo, deputado estadual Francisco do PT, alegando que a formação do bloco da oposição, formada por seis partidos (SD, PROS, PSC, PSDB, MDB, PSD e DEM), “vem sendo realizada em notório desrespeito às previsões constantes no Regimento da Assembleia”. A formação do bloco fez com que a oposição pudesse indicar a maioria dos membros – três, contra duas indicações da bancada da situação.
No requerimento do deputado Francisco do PT, encaminhado individualmente pelo parlamentar, ele considera que arguiu-se a desobediência aos dispositivos que versam sobre a indicação de líderes e composição de blocos parlamentares, “buscando subverter a ordem interna da Casa Legislativa, sem que seja observado o estrito cumprimento da disciplina interna”, diz o texto.
O deputado destacou ainda que a suspensão temporária de trabalhos de um CPI não é considerada problema na Casa Legislativa, e utilizou a CPI da Arena das Dunas como exemplo: “tendo em vista que a chamada “CPI do Arena das Dunas” esteve com seus trabalhos suspensos por mais de um ano, posto que a suspensão dos trabalhos foi aprovado em 09 de junho de 2020 e sua retomada apenas em 23 de junho de 2021”, considera.
Francisco também levou em consideração as questões envolvendo a destituição dos deputados do Partido Social Democrático (PSD), Jacó Jácome e Vivaldo Costa: “não menos importante, deve ser trazido ao conhecimento dessa Presidência que as supostas tentativas de intervenção da bancada do PSD estão sendo objeto de questionamento judicial”, alega.
Foto: Eduardo Maia/AL-RN
Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.