Variante Delta no RN: a Secretaria Municipal de Saúde de Natal (SMS) informou nesta terça-feira (31) que investiga mais dois casos suspeitos da variante delta do coronavírus na capital potiguar.
Atualmente, Natal tem três casos confirmados (os únicos três do RN), sendo dois com possível contágio em viagem e um caso de contaminação local. Por isso, a transmissão comunitária da variante já foi confirmada após um rastreamento feito dos casos confirmados. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, está sendo feito um sequenciamento genético das amostras retiradas das pacientes, que seguem sob monitoramento da Vigilância Epidemiológica de Natal.
Preocupada com a confirmação da transmissão comunitária e com um “discreto” aumento no número de solicitações de internação na rede privada do RN, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) se reuniu recentemente com representantes regionais da saúde para discutir sobre a chegada da variante delta.
“A solicitação por leitos privados tem alguns pontos importantes que podemos avaliar. Um deles é esse trajeto já percorrido anteriormente [nas duas ondas anteriores] que precisamos estar atentos para que possamos combater uma possível nova onda da pandemia”, disse Lyane Ramalho, subsecretária de Planejamento e Gestão da Sesap.
Evolução da Variante Delta no RN
No último dia 24 de agosto, o Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) confirmou dois casos da variante Delta no RN, ambos em Natal. As amostras haviam sido coletadas no dia 8 de agosto e o resultado do sequenciamento foi finalizado no dia 23 de agosto.
Uma das das pacientes infectadas trata-se mulher de 57 anos, que não estava vacinada, e ficou internada em Natal. Ela teve o caso confirmado no dia 8 de agosto e não tinha qualquer histórico de viagem. A confirmação desse caso fez a Sesap anunciar, oficialmente, a transmissão comunitária na capital. Em seguida, a Secretaria Municipal de Saúde também deu o mesmo parecer.
A segunda mulher infectada com a variante Delta no RN tem 32 anos e também mora em Natal, mas havia voltado de Santa Catarina, onde provavelmente pegou a nova cepa. A mulher não estava vacinada e, por não apresentar sintomas graves, não precisou ser hospitalizada.
O último caso confirmado foi o de um homem que teve contato com a segunda mulher. Ele estava vacinado e não precisou de internação. Os sete colegas de trabalho da sala dele, todos vacinados com as duas doses, não foram infectados com o vírus.
Foto: Reprodução
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