UFRN, PGR e Defensoria do Estado discutem retomada do Circular do Campus

UFRN, PGR e Defensoria do Estado discutem retomada do Circular do Campus

Mais uma reunião foi realizada na manhã desta quinta-feira com o objetivo de encontrar uma solução para o retorno da linha 588, conhecida pelos estudantes da UFRN como Circular do Campus. Apesar do retorno de parte das atividades, a linha segue sem ser operada por parte das empresas de ônibus de Natal – todas as seis viações que atuam no sistema de transporte urbano são responsáveis pelo trajeto – desde o início da pandemia da Covid-19, em março de 2020.

O encontro desta manhã contou com a participação da Reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) que realizou um encontro virtual com representantes da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Defensoria Pública do Estado do RN. Na ocasião, o reitor em exercício, Henio Ferreira de Miranda, alertou que a falta de oferta do Circular do Campus da UFRN tem causado grandes prejuízos para a instituição de ensino.

Apesar de o circular não ser responsabilidade da UFRN, pois a linha faz parte do sistema de transporte público, a Universidade vem buscando resolver a retomada do serviço, desde o início de julho, junto à Prefeitura do Natal, Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos (Seturn), Procuradoria Federal, Ministério Público Federal, Ministério Público do RN, Defensoria Pública da União e Defensoria Pública Estadual.

De acordo com a UFRN, com o retorno presencial das atividades administrativas, técnicas e de gestão, até 1° de outubro, e o início do semestre letivo 2021.2, que se dará em 18 de outubro, Henio Miranda, reforçou que é urgente a volta do serviço do Circular do Campus atendendo à comunidade escolar. Ao longo da pandemia, as empresas também retiraram as demais linhas que operavam com trajeto pelo Campus universitário.

Nessa perspectiva, o procurador federal, Dijonilson Veríssimo, e a defensora pública, Cláudia Carvalho, analisaram as possibilidades jurídicas para que ocorra o cumprimento do serviço de transporte público, visto que a sua suspensão prejudica a educação pública e atinge, principalmente, os estudantes em vulnerabilidade socioeconômica, que correspondem a cerca de 50% da comunidade universitária.

Foto: Denis Paz/Ilustração

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