Roberto Jefferson ataca Cármen Lúcia e a chama de ‘prostituta’, ‘bruxa’ e ‘Carmen Lúcifer’

Roberto Jefferson ataca Cármen Lúcia e a chama de ‘prostituta’, ‘bruxa’ e 'Carmen Lúcifer'

O TSE emitiu nota repudiando as agressões do ex-daputado Roberto Jefferson contra a ministra Carmen Lúcia.

O ex-deputado federal e ex-presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, que cumpre prisão domiciliar, usou as redes sociais da filha, a também ex-deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), para fazer uma série de ofensas à ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No vídeo, Jefferson chama a ministra de bruxa por ela ter votado a favor da punição da Jovem Pan. “Eu estou indignado. Não consigo. Fui rever o voto da Bruxa de Blair, da Carmem Lúcifer, na censura prévia à Jovem Pan, olhei de novo, não dá para acreditar”, afirma Jefferson. Em seguida, ele faz uma série de ofensas à honra da ministra.

Os ataques do ex-deputado à ministra ocorrem por seu voto favorável à punição da emissora Jovem Pan por declarações contrárias ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O plenário do TSE considerou as falas distorcidas ou ofensivas por placar de 4 a 3.

Cármen Lúcia votou com o relator e presidente da corte, Alexandre de Moraes. Também acompanharam os ministros Ricardo Lewandowski e Benedito Gonçalves. O TSE impôs à rádio a concessão de direitos de resposta ao ex-presidente Lula e a “abstenção” de se manifestar sobre temas cuja abordagem foi classificada como “ofensiva” pela defesa do petista.

O TSE emitiu nota repudiando as agressões contra a ministra.

Nota Oficial

O Tribunal Superior Eleitoral repudia a covarde e abjeta agressão desferida contra a Ministra Cármen Lúcia e tomará todas as providencias institucionais necessárias para o combate a intolerância, a violência, o ódio, a discriminação e a misoginia que são atentatórios à dignidade de todas as mulheres e inimigos da Democracia, que tem, historicamente, em nossa Ministra uma de suas maiores e intransigentes defensoras.

A utilização de agressões machistas e misóginas demonstra a insignificante estatura moral e intelectual daqueles que, covardemente, se escondem no falso manto de uma inexistente e criminosa “liberdade de agressão”, que jamais se confundirá com o direito constitucional de liberdade de expressão que, no Brasil e nos países civilizados, não permite sua utilização como escudo protetivo para a prática de todo tipo de infrações penais.

O exemplo de coragem, competência e honradez da Ministra Carmen Lúcia permanecerá servindo de guia para o Tribunal Superior Eleitoral exercer, com respeito e serenidade, sua missão constitucional de defesa da Democracia e do sistema eleitoral.

Alexandre de Moraes
Presidente do TSE

Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

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