Rita de Cássia lutava contra uma fibrose pulmonar
Um dos nomes mais marcantes da música brasileira e em especial do forró morreu na noite desta terça-feira (3.jan.2023) aos 50 anos: Rita de Cássia. Cearense, natural do município de Alto Santo, ela também era considerada no meio artístico como uma das maiores compositoras de forró do país.
Rita de Cássia estava internada em uma Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) de um hospital particular de Fortaleza (CE) e lutava contra uma fibrose pulmonar. Em seu histórico, a artista tem mais de 500 composições, gravadas por bandas e artistas como Mastruz com Leite, Amelinha, Aviões do Forró e Frank Aguiar.
Ela ficou conhecida nacionalmente por composições famosas, como “Meu Vaqueiro, Meu Peão”, “Saga de um Vaqueiro” e “Jeito de Amar”. Sua primeira composição gravada foi a música “Brilho da Lua”, em 1992, interpretada pela cantora Eliane.
A consolidação da artista como compositora veio em 1993, quando a banda Mastruz com Leite gravou a música “Meu Vaqueiro, Meu Peão”, considerada até hoje como um dos “hinos do forró moderno”. Em 2002, outra composição de Rita de Cássia fez muito sucesso: foi a música “Jeito de Amar” (Já Tomei Porres por Você), gravada nas vozes de Solange Almeida e Xandy Avião, gravada pela então Aviões do Forró.
Em sua carreira, Rita de Cássia gravou 12 álbuns com seu irmão, Redondo, e a Banda Som do Norte. A parceria entre eles durou cerca de 25 anos. Atualmente ela estava em carreira solo.
Fibrose pulmonar
A doença da artista pode acontecer, por exemplo, devido a inalação de substâncias que fazem mal para o corpo, como mofo, poeira, feno e madeira velha. Essas substâncias acabam não sendo filtradas pelo nariz e podem fazer com que ele venha a desenvolver a Doença Intersticial Pulmonar, resultando na fibrose pulmonar.
Foto: Divulgação
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