O trabalho é a terceira obra de uma trilogia em dança-tragédia
O Coletivo CIDA (RN) apresenta em abril seu novo espetáculo Insanos e Beija-Flores a dois metros do chão. O trabalho é a terceira obra de uma trilogia em dança-tragédia. Escolas e instituições interessadas em vivenciar apresentações exclusivas desse novo trabalho podem se cadastrar gratuitamente.
Fundado por Arthur Moura, René Loui e Rozeane Oliveira, artistas e produtores, o CIDA se destaca no cenário cultural norte-rio-grandense por sua produção experimental que faz uso de recursos de Comunicação Assistiva, como audiodescrição e LIBRAS.
Insanos e Beija-Flores a dois metros do chão faz parte de uma criação cênica sequenciada assinada pelo coreógrafo René Loui, que conta com interlocução dramatúrgica de Jussara Belchior (SC), pesquisadora da dança. O projeto foi contemplado no Prêmio Funarte de Estímulo ao Teatro – 2022 e traz no elenco nomes que são referências para as artes cênicas no estado: Ana Cláudia Viana, Jânia Santos, Marconi Araujo, Pablo Vieira, René Loui e Rozeane Oliveira.
Livremente inspirada na vida e obra de Arthur Bispo do Rosário, mais conhecido como Bispo do Rosário, o espetáculo propõe uma discussão, através das artes cênicas, de temáticas acerca da estigmatização, desumanização, extermínio e invisibilidade das pessoas pretas, de toda comunidade LGBTQIAPN+, de pessoas com deficiência, das mulheres, dos povos originários, das pessoas que vivem e/ou convivem com o HIV ou AIDS.
“No Coletivo CIDA, buscamos em cada uma de nossas iniciativas a aproximação com os espaços de aprendizagem, trazendo para as salas de aula discussões sobre temáticas importantíssimas para a sociedade. As questões abordadas em “Insanos e Beija-Flores” contribuem diretamente para a desmistificação de tabus acerca das violências e preconceitos que nossos corpos sofrem diariamente. Determinados comportamentos intrínsecos na sociedade precisam ser questionados e repensados. Dito isso, acredito que nosso projeto contribua na construção do pensamento crítico-analítico dentro do ambiente de ensino”, declaram Arthur Moura (produtor do CIDA) e René Loui (coreógrafo e intérprete)
Com duração aproximada de 45 minutos e classificação indicativa de 14 anos, o espetáculo será apresentado de forma exclusiva para escolas e instituições de ensino de modo gratuito e acessível, com tradução para Língua Brasileira de Sinais e Audiodescrição, nos dias 06, 07, 08 e 09 de abril, sempre às 10h da manhã, no Teatro Alberto Maranhão. O cadastro poderá ser realizado através do formulário eletrônico disponível no perfil do CIDA no Instagram (@coletivocida) ou pelo link: https://forms.gle/nG8WKi1nRkboMwAT9
Todas as informações sobre a agenda do CIDA podem ser acompanhadas através dos canais de comunicação do coletivo. Acesse: www.coletivocida.com.br ou acompanhe o Coletivo no Instagram em: @coletivocida.
Foto: Brunno Martins
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