Ex-jogador é acusado de envolvimento em um estupro coletivo em uma boate de Milão
O ex-jogador Robinho tem cinco dias para entregar seu passaporte ao tribunal. A determinação partiu do Ministro Francisco Falcão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta sexta-feira (24.mar.2023).
Na decisão, o ministro justificou a proibição de Robinho deixar o Brasil com a possibilidade de fuga do ex-jogador do país e a gravidade do crime cometido. Robinho é acusado de envolvimento em um estupro coletivo em uma boate de Milão, na Itália, em 2013, e foi condenado em três instâncias.
A Itália solicitou a extradição de Robinho, mas como a Constituição brasileira não prevê a extradição de cidadãos natos, o país europeu pediu a homologação da sentença estrangeira no Brasil.
A União Brasileira de Mulheres fez o pedido de apreensão do passaporte de Robinho e foi autorizada por Falcão a acompanhar o caso e se manifestar sobre o assunto no tribunal.
A defesa de Robinho informou ao STJ que pretende entregar o passaporte voluntariamente e que o ex-jogador está disposto a colaborar com a Justiça. O tribunal vai analisar se a condenação pode ser reconhecida e executada no Brasil.
Foto: Ivan Storti/Santos FC
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