A reivindicação é pela implantação do reajuste de quase 15% no piso salarial da categoria
Durante assembleia na manhã desta quarta-feira (29.mar.2923) os professores da rede pública estadual de educação do Rio Grande do Norte decidiram recusar a proposta do governo. A reivindicação é pela implantação do reajuste de quase 15% no piso salarial da categoria. Com a decisão, a greve dos profissionais, que foi iniciada em 7 de março, será mantida por tempo indeterminado.
De acordo com o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública (Sinte), Bruno Vital, a categoria entendeu que a proposta apresentada pelo governo na terça-feira (28.mar) era igual às que já haviam sido apresentadas anteriormente. O sindicato informou que, segundo um levante feito antes dos ataques criminosos ocorridos entre os dias 14 e 24 de março, cerca de 60% da categoria já havia aderido à paralisação.
A proposta do governo apresentada na terça-feira (29.mar) previa que todos os educadores que estão abaixo do piso salarial teriam, de maneira imediata, a aplicação do reajuste de 14,95%, com efeito retroativo a janeiro de 2023. Já para os demais, a implantação seria de 7,21% em maio, 3,61% em novembro e 3,49% em dezembro, totalizando 14,95%. O pagamento do retroativo ocorreria em oito parcelas com início em maio de 2024.
Segundo a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), o impacto do reajuste para as prefeituras do Rio Grande do Norte é de R$ 222 milhões. O reajuste gerou críticas principalmente dos municípios, que alegam não ter condições de arcar com o novo aumento.
Foto: Lenilton Lima/Divulgação Sinte RN