Por Heloísa Lemos
Do físico ao e-sports
Após o acordo firmado entre a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) e o Comitê Olímpico do Brasil (COB) no “caso Wallace”, um dos termos que chamou a atenção foi o não reconhecimento, por parte do COB, da final da Superliga Masculina 2022/2023 vencida pelo Cruzeiro diante do Minas. No entanto, não há consequências práticas em relação ao título conquistado pelo Cruzeiro.
A Superliga Masculina é organizada e realizada pela CBV, sem interferência direta do COB nas decisões e situações do torneio. Portanto, o título do Cruzeiro está homologado e mantido, mesmo com o não reconhecimento por parte do COB.
O acordo foi finalizado na noite de segunda-feira (16.mai.2023), encerrando meses de impasse. Além do não reconhecimento da final da Superliga, a decisão também substituiu a suspensão imposta à CBV por uma multa. A punição de cinco anos aplicada anteriormente à Wallace foi reduzida para 90 dias.
A negociação foi assinada pelos presidentes do COB, Paulo Wanderley; da CBV, Walter Pitombo Laranjeiras (conhecido como Toroca); pelo próprio Wallace; pelo Conselho de Ética do COB e pela Advocacia Geral da União (AGU). Com o documento, todas as partes envolvidas se comprometeram a não questionar mais a decisão em nenhuma instância judicial.
Fotos: Agência i7 / Sada Cruzeiro
Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.
Sobre Heloísa Lemos, colunista do Por Dentro do RN
Formada em Comunicação Social/Jornalismo e Rádio e TV pela UFRN, Heloísa Lemos já atuou em diversas assessorias de imprensa, além de ter expertise com redes sociais. Em 2020, concluí a especialização em marketing também pela Universidade Federal. Contudo, os (e-) esportes sempre foram, além de um hobby, uma paixão.