Barracas estão instaladas em uma área do Centro Administrativo, às margens da BR-101, nas imediações do Arena das Dunas
A Feira do Milho teve início nesta quinta-feira (8.jun.2023) e ocorrerá até 08 de julho, com a expectativa de movimentar R$ 1,5 milhão. O evento conta com o apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Rural e da Agricultura Familiar (Sedraf), do Sebrae/RN e do Mercado Central da Agricultura Familiar.
Neste ano, a feira foi montada em um terreno do Centro Administrativo, próximo à Arena das Dunas, oferecendo mais espaço, ampla área de estacionamento e melhor acesso em comparação ao local anterior.
A mudança de local foi decidida em conjunto com os produtores, levando em consideração o acesso e o espaço disponível. A antiga localização apresentava dificuldades logísticas para o desembarque dos produtos e falta de estacionamento para os consumidores. O novo local é de fácil acesso, com grande visibilidade devido ao fluxo de carros na BR-101.
O milho vendido na feira provém de diferentes polos produtores no Rio Grande do Norte, incluindo Touros, São José de Mipibu, Vera Cruz, Pedro Velho, Santa Maria, São Paulo do Potengi e Ipanguaçu. Um dos expositores, Edinho Soares e Tiago Alexandre de Oliveira, trazem o milho da Vila Assis, em Touros, uma área de reforma agrária estabelecida nos anos 1970. Eles trabalham com irrigação e variedades com ciclo produtivo de aproximadamente 65 dias.
Neste feriado, apenas metade das 15 barracas disponíveis foram ocupadas pelos produtores, mas espera-se um aumento significativo a partir de amanhã. Além do milho em espigas, as barracas também oferecerão comidas típicas das festas juninas. Os preços variam de R$ 30 a R$ 40 para um conjunto de 50 espigas, e R$ 5 por seis espigas avulsas. O horário de funcionamento da feira é das 6h às 20h, podendo se estender até 22h00 na semana que antecede o Dia de São João.
A Feira do Milho recebe apoio do governo do Rio Grande do Norte, em parceria com o Mercado da Agricultura Familiar. O secretário da Sedraf, Alexandre Lima, destacou que essa iniciativa fortalece a agricultura familiar e resgata as tradições dos festejos juninos.
Cultura do milho
O milho já era cultivado no Brasil antes da chegada de Pedro Álvares Cabral, em 1500. Aos poucos, foi incorporado à dieta dos colonizadores, dando origem a diversos pratos típicos do nordeste brasileiro, como cuscuz, mingau, xerém, mungunzá, canjica, pamonha, pipoca, polenta, bolo, pão, geleia e sorvete.
Além disso, o milho é utilizado na produção de óleo de cozinha, bebidas alcoólicas, combustível e como alimento para humanos e animais devido às suas qualidades nutricionais.
Foto: Sandro Menezes
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