As informações foram publicadas pelo Estadão
A Americanas entregou, na última terça-feira (13.jun.2023), à CPI da Câmara dos Deputados documentos que indicam que a diretoria tinha uma versão falsa do balanço da empresa para ser apresentada ao Conselho de Administração e ao mercado. As informações foram publicadas pelo Estadão.
As mensagens também trazem indícios de participação das empresas de auditoria PriceWaterhouseCoopers (PwC) e KPMG na elaboração de documentos com redações favoráveis à empresa.
Os bancos Itaú e Santander são apontados como responsáveis por suavizar o texto das cartas de circularização, usadas como parte da auditoria, em relação aos financiamentos para o pagamento de fornecedores conhecidos como “risco sacado”.
O CEO da varejista, Leonardo Coelho, citou à CPI trocas de e-mails entre os auditores da KPMG e a diretoria da Americanas nas quais a intenção era amenizar os termos da carta da auditoria sobre os resultados da companhia.
O CEO ainda disse que os indícios recolhidos até então não revelam participação do Conselho de Administração ou dos acionistas de referência. As revelações fizeram aumentar a pressão para que a CPI da Americanas convoque acionistas e representantes das auditorias KPMG e PwC.
Foto: Thiago Martins/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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