CNJ investiga Moro por irregularidades na Lava Jato

CNJ investiga Moro por irregularidades na Lava Jato

Corregedor aponta indícios de conluio para destinar multas a Petrobras

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu investigar o senador Sergio Moro (União-PR) e outros magistrados da Operação Lava Jato por irregularidades na gestão das multas dos acordos de delação e leniência fechados na operação.

A corregedoria do CNJ apontou indícios de conluio entre magistrados e membros da força-tarefa da Lava Jato para destinar as multas aos cofres da Petrobras. O dinheiro seria usado pela estatal para pagar uma multa no exterior e parte dos recursos voltaria para o projeto da “Fundação Lava Jato”.

A investigação também vai apurar se Moro usou a magistratura para se promover e enveredar na vida política. Ele deixou a carreira para assumir o Ministério da Justiça no governo Jair Bolsonaro e foi eleito senador em 2022.

Além de Moro, também serão investigados os desembargadores João Pedro Gebran Neto, Marcelo Malucelli e Loraci Flores de Lima, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), e os juízes Gabriela Hardt e Danilo Pereira Júnior.

Entenda o que será investigado:

  • Sergio Moro: uso da magistratura com fins político-partidários e decisões que autorizaram repasses de multas de acordos de delação e leniência à Petrobras;
  • Gabriela Hardt: decisões que autorizaram repasses de multas de acordos de delação e leniência à Petrobras;
  • Marcelo Malucelli: demora na prestação jurisdicional;
  • João Pedro Gebran Neto e Loraci Flores de Lima: demora na prestação jurisdicional e descumprimento de decisão do STF;
  • Danilo Pereira Júnior: descumprimento de decisão do STF.

Reações:

Sergio Moro negou as acusações e disse que a corregedoria do CNJ está “politizada”. O TRF4 também se manifestou e disse que não vai se manifestar sobre o caso.

Próximos passos:

A investigação do CNJ é administrativa e não tem relação com a investigação criminal que está sendo conduzida pela Polícia Federal. O prazo para a conclusão da investigação é de 90 dias.

Foto: Isac Nóbrega/PR

Com informações da Agência Estado

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