Preço do botijão chega a R$ 152 em Tefé (AM)
O preço do gás de cozinha atingiu, em novembro, um recorde histórico em 71 municípios brasileiros. A média nacional semanal do período, de R$ 113,66, foi superada em 7,3%.
Na cidade de Tefé, no Amazonas, o botijão de 13 quilos do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) foi comercializado a R$ 152, o preço mais caro do país. Esse valor é 34% superior ao recorde anterior, registrado em abril de 2022.
A análise do Observatório Social do Petróleo (OSP) mostra que seis das 10 cidades com preços mais elevados estão na região Norte, que é abastecida parcialmente pela Ream (Refinaria da Amazônia). A unidade de refino, que completa em dezembro próximo um ano de privatização, tem sido a recordista nacional dos combustíveis mais caros, segundo o OSP.
Na lista geral dos 71 municípios acima do recorde do século aparecem três cidades do estado do Rio de Janeiro e três de São Paulo. No Rio, Macaé cobra R$ 123 pelo botijão e é o município com o preço mais caro do Estado. Logo em seguida estão Itaguaí (R$ 121) e Angra dos Reis (R$ 114,84). Em São Paulo, o maior custo do gás de cozinha foi constatado em Marília (R$ 114,44), seguido por Itapeva (R$ 114,16) e Guarujá (R$ 114,09).
A alta dos preços do gás de cozinha é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a valorização do dólar, a alta da demanda internacional por petróleo e a privatização da Ream.
Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília
Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.