Tentativa de saque na agência bancária foi registrada em vídeo
Uma mulher foi presa em flagrante na terça-feira (16.abr.2024) após tentar sacar um empréstimo de R$ 17 mil em nome do seu tio, já falecido, em uma agência bancária em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O caso, que gerou grande repercussão, ainda está sob investigação, com a polícia buscando entender as circunstâncias da morte e a real intenção da suspeita.
Imagens registradas pelas câmeras de segurança do banco mostram Érica de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, ao lado do tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos. Segundo informações, Paulo já estaria morto há algumas horas quando Érica o levou à agência. Nas imagens, Érica tenta fazer com que o tio assine os documentos do empréstimo, insistindo que ele “era assim mesmo” quando funcionários do banco questionam sua falta de reação.
Diante da situação incomum, os funcionários chamaram o SAMU, que constatou o óbito de Paulo. A Polícia Militar foi acionada e Érica foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio a cadáver.
A advogada de Érica, Ana Carla de Souza Correa, nega as acusações e afirma que o tio estava vivo quando chegaram ao banco. Ela alega que a cliente estava em estado emocional abalado e sob efeito de medicamentos no momento do ocorrido. “É uma senhora idônea, que tem uma filha especial que precisa dela. Sempre cuidou com todo o carinho do Seu Paulo. Tudo será esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Érica”, disse a advogada.
Delegado diz que hora da morte de idoso não altera crime
O delegado Fábio Luiz, responsável pelo caso, ressalta que, independentemente de Paulo ter chegado vivo ou morto ao banco, o crime já está configurado. “Saber se ele entrou vivo ou morto é para instruir, trazer mais informações, mas mudar o crime em si, não muda”, afirma o delegado.
A polícia ainda busca ouvir o motorista de aplicativo que levou Érica e Paulo ao banco, além de familiares e vizinhos. A causa da morte de Paulo, inicialmente considerada natural, também será investigada.
O caso segue em aberto, com diversas dúvidas ainda a serem esclarecidas. A investigação da polícia busca determinar se Érica realmente tinha a intenção de fraudar o banco ou se havia outro motivo por trás de suas ações.
Foto: Reprodução
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