Crescimento econômico impulsiona mercado de trabalho potiguar, com destaque para o setor de serviços
Na véspera do Dia do Trabalho, o governo do Rio Grande do Norte anunciou que, em março, foram abertas 1.415 novas vagas de emprego formal no estado, impulsionando o mercado de trabalho local. Essas vagas, com carteira assinada, contribuíram para um saldo positivo nos últimos três meses, somando 2.839 postos, e nos últimos doze meses, atingindo 25.290 novas oportunidades.
Os dados foram divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, por meio do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), nesta terça-feira (30.abr.2024).
O saldo é o maior registrado na série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020. Comparado ao mesmo período de anos anteriores, marca uma recuperação significativa: em março de 2021, foram abertas 1.212 vagas; já em março de 2022, houve um saldo negativo de (-1.427), com mais demissões do que contratações; e no mesmo período do ano passado, também foi registrado um saldo negativo (-82).
De acordo com os dados do Caged, o Rio Grande do Norte possui um estoque de 504.760 empregos formais, com um salário médio de admissão em março de R$ 1.695,30. O setor de Serviços foi o grande destaque, abrindo 2.535 novas vagas, seguido pelo Comércio, com 954, e pela Construção Civil, com 628. No acumulado do ano, o setor de serviços lidera, com 4.784 novos postos de trabalho, seguido pela Construção, com 1.256 vagas, superando o Comércio, que registrou um saldo positivo de 1.181 vagas no trimestre.
Os municípios que mais se destacaram na geração de empregos foram Natal, Mossoró, Parnamirim, Assu e Currais Novos, enquanto Baía Formosa e Arês apresentaram saldos negativos, principalmente devido às dispensas na Agricultura.
Os indicadores positivos de emprego se somam a outros aspectos que evidenciam a melhoria da qualidade de vida no Rio Grande do Norte, como o aumento da segurança alimentar. Segundo o IBGE, a proporção de domicílios potiguares com acesso regular e permanente a alimentos de qualidade subiu para 66,6% em 2023, enquanto a situação de insegurança alimentar grave caiu para 4,9%.
O Caged, criado em 1965, é um importante instrumento de acompanhamento e fiscalização do mercado de trabalho regido pela CLT. Ao longo dos anos, passou por diversas mudanças metodológicas, incluindo a contabilização de contratos temporários e intermitentes, para fornecer dados mais precisos sobre a dinâmica do emprego no país.
Foto: Acervo Assecom
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