Giovanni Gabriel desapareceu em 5 de junho de 2020, quando se dirigia de bicicleta à casa da namorada em Parnamirim
O julgamento dos quatro policiais militares acusados de envolvimento na morte do jovem Giovanni Gabriel de Souza Gomes, previsto para a segunda-feira (4.jun.2024), foi adiado devido à incapacidade de formar o número necessário de jurados. Giovanni Gabriel foi morto em junho de 2020, aos 18 anos, e seu corpo foi encontrado em São José de Mipibu, na Grande Natal, em um caso que ganhou notoriedade como “Caso Gabriel”.
O julgamento estava marcado para ocorrer na 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnamirim, mas foi remarcado para o início de julho. O promotor de Justiça Vinicius Lins explicou que, embora 19 jurados tenham comparecido, não foi possível formar os sete necessários devido à falta de consenso sobre os nomes. A lei permite recusas tanto pela defesa quanto pela acusação, somando até 12 recusas, e um dos jurados admitiu ter amizade com um dos réus, comprometendo a imparcialidade necessária.
Giovanni Gabriel desapareceu em 5 de junho de 2020, quando se dirigia de bicicleta à casa da namorada em Parnamirim. Seu corpo foi encontrado nove dias depois, com perfurações no crânio e pulseiras de plástico nos pulsos. As investigações apontam que os policiais militares confundiram Gabriel com um assaltante de carro, abordaram-no e, posteriormente, o executaram, abandonando seu corpo em São José do Mipibu.
Em março, o juiz da 15ª Vara Criminal de Natal absolveu os policiais das acusações de sequestro e ocultação de cadáver por falta de provas suficientes. No entanto, a acusação de homicídio permanece, com a promotoria esperando um julgamento.
Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração
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