Operação Eleitor Protegido identifica 158 registros fraudulentos; investigados podem responder por invasão de dispositivo informático
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (25.jun.2024) a “Operação Eleitor Protegido”, com o objetivo de desarticular um esquema de invasão ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) através do aplicativo e-Título. Entre as vítimas do esquema estão atletas, artistas, políticos e empresários, cujas identidades não foram reveladas até a última atualização desta reportagem.
Conforme informado pelo TSE, a invasão não afetou as urnas ou os sistemas de segurança do tribunal. A fraude foi caracterizada como cadastral, ou seja, envolveu a inserção de informações incorretas de eleitores no sistema. As investigações apontaram 158 registros de irregularidades, que incluíam a emissão de títulos de eleitor e inscrições como mesário voluntário em nome das vítimas.
Apesar das fraudes, nenhum dos documentos gerados foi utilizado, segundo a PF. Os crimes ocorreram em 2023 e foram identificados em julho do mesmo ano, iniciando a investigação. A operação cumpriu seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE).
A PF informou que os investigados responderão pelo crime de invasão de dispositivo informático. “A investigação terá continuidade para esclarecer qual era a motivação e o objetivo dos investigados com a invasão dos sistemas do TSE”, disse a corporação em nota.
Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE/Ilustração
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