Homem é condenado a 24 anos por assassinato do cinegrafista Jubileu em Mossoró

Homem é condenado a 24 anos por assassinato do cinegrafista Jubileu em Mossoró

Júri popular decidiu pela condenação de Alexandre David Andrade da Silva, que planejava matar outra pessoa, mas acabou confundindo a vítima

Alexandre David Andrade da Silva, de 21 anos, foi condenado a 24 anos e 6 meses de prisão pelo assassinato do cinegrafista Carlos Romão Barbosa Filho, conhecido como Jubileu, em Mossoró, no Oeste do Rio Grande do Norte. A sentença foi proferida nesta segunda-feira (4.nov.2024), em julgamento realizado no Tribunal do Júri, e ocorre nove meses após o crime.

O assassinato aconteceu na noite de domingo, 4 de fevereiro, no bairro Sumaré, quando Jubileu, de 24 anos, trafegava de moto com sua namorada e foi abordado por Alexandre e um adolescente, ambos em outra motocicleta. Os criminosos anunciaram o assalto e roubaram os celulares das vítimas. Segundo relato da Polícia Militar, após pegar os aparelhos, os assaltantes exigiram que Carlos Romão tirasse o capacete antes de executá-lo a tiros. A namorada da vítima sobreviveu ao ataque e prestou depoimento, detalhando a abordagem violenta.

Condenação por diversos crimes

Alexandre David foi condenado não apenas por homicídio, mas também por roubo, posse de arma de fogo, corrupção de menor e crime de trânsito, por ter permitido que o adolescente, que não possuía habilitação, conduzisse o veículo. Os crimes somaram uma pena severa, ressaltando o impacto do caso e a gravidade das circunstâncias.

Durante as investigações, lideradas pelo delegado Caio Fábio, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a Polícia Civil recebeu várias denúncias anônimas que ajudaram a identificar o autor do crime. Uma arma de fogo foi encontrada na casa da avó de Alexandre, e o suspeito foi localizado na favela do Velho. Após ser preso, Alexandre confessou o assassinato, mas alegou ter matado a vítima por engano, explicando que seu objetivo era assassinar um desafeto.

Investigação e motivações do crime

Em depoimento à polícia, Alexandre afirmou que confundiu Carlos Romão com seu verdadeiro alvo. Segundo o delegado Caio Fábio, “ele confessou que matou a vítima por engano, pois realmente pretendia matar outra pessoa, um desafeto pessoal, mas acabou cometendo o homicídio por engano. Depois do crime, ele percebeu através das reportagens que havia matado a pessoa errada e confirmou o erro na delegacia”.

O delegado explicou ainda que o crime foi planejado e teve a participação do adolescente, que teria sido instigado por Alexandre a colaborar com o plano, configurando o crime de corrupção de menor. As autoridades policiais seguem investigando a fundo para identificar se houve mais envolvidos ou circunstâncias adicionais que possam ter motivado o crime.

Foto: Reprodução

Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.

MAIS LIDAS DO DIA

Casas Bahia abre vagas para PCD no Nordeste São João em Natal: Edição 2024 será mais modesta, diz prefeito Pesquisa Prefeitura de Natal 2024: Carlos Eduardo lidera levantamento do Instituto Seta MPRN recomenda que governo do RN não aumente salários nem faça concursos para evitar colapso fiscal Midway Mall comemora 19 anos com sorteio de três BYD zero quilômetro e desfile de moda Neoenergia Cosern é criticada por quedas de energia no Réveillon Festival MADA 2023 terá o ‘Baile da Amada’ Cosern é condenada a indenizar cliente por cobrança indevida por falha em medidor Influencer trans Flávia Big Big morre vítima de câncer Ambulância das drogas: Motorista do SAMU preso usava o veículo para transportar e vender maconha e cocaína Prefeitura de Natal lança concurso para procurador Lei Seca: Idoso é preso pela terceira vez dirigindo bêbado em Natal
Pular para o conteúdo