Censo 2022 aponta que mais de 175 mil potiguares vivem em favelas

Censo 2022 aponta que mais de 175 mil potiguares vivem em favelas

Com 101 comunidades identificadas, Natal concentra a maioria das favelas do Rio Grande do Norte; jovens e população parda predominam nessas áreas

O Censo 2022 do IBGE revelou que mais de 175 mil potiguares residem em favelas, espalhadas por 101 comunidades no estado. A capital, Natal, concentra a maior parte, com 73 dessas áreas, representando um contingente de 146 mil pessoas, ou 19% da população da cidade. Mossoró, São Gonçalo do Amarante, Parnamirim e Extremoz também aparecem no levantamento, com Mossoró sendo a única fora da região metropolitana.

A maior comunidade de Natal é o Jardim Progresso, que abriga mais de 20 mil moradores. Outras grandes favelas incluem Mãe Luiza e AEIS Vila de Ponta Negra. De acordo com o IBGE, 53,5% dos habitantes dessas áreas são pardos, 33,3% são brancos, e 12,9% são pretos. As porcentagens de pardos e pretos são significativamente superiores às médias estaduais, reforçando questões sociais e raciais.

Os jovens formam a maior parte da população nessas comunidades, com 47,4% das pessoas tendo até 30 anos. Esses dados ressaltam a importância de políticas públicas focadas em infraestrutura, saúde e educação para jovens e famílias em situação de vulnerabilidade.

Foto: Arquivo/POR DENTRO DO RN/Ilustração

Siga o Por Dentro do RN também no Instagram e mantenha-se informado.

MAIS LIDAS DO DIA

Assine nossa Newsletter

Policial militar joga homem de ponte em São Paulo 262 vagas na saúde: SESAP-RN abre inscrições RN: 13° salário depende de verba federal Empate técnico na corrida presidencial 2026 Brava Energia participa do Mossoró Oil & Gas Energy Prefeitura divulga programação de shows do Natal em Natal 2024 Governo do RN inicia pagamento de novembro Ônibus do ABC Futebol Clube é penhorado Casas Bahia abre vagas para PCD no Nordeste São João em Natal: Edição 2024 será mais modesta, diz prefeito Pesquisa Prefeitura de Natal 2024: Carlos Eduardo lidera levantamento do Instituto Seta MPRN recomenda que governo do RN não aumente salários nem faça concursos para evitar colapso fiscal
Pular para o conteúdo